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Grupo faz 1ª reunião para tratar de fim de hospitais de custódia no DF

O grupo de trabalho vai definir as diretrizes para a implementação da resolução do CNJ que determina o fechamento dos hospitais de custódia

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Imagem colorida de uma cela com paredes beges e grades cinza. A mão de uma pessoa segura uma das barras da grade no canto direito da imagem. Hospitais de custódia
1 de 1 Imagem colorida de uma cela com paredes beges e grades cinza. A mão de uma pessoa segura uma das barras da grade no canto direito da imagem. Hospitais de custódia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O grupo de trabalho que vai discutir a implementação da Política Antimanicomial no Distrito Federal realizou, nesta quarta-feira (18/10), a primeira reunião. Os membros serão responsáveis por definir as diretrizes  para a implementação da resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determina o fechamento dos hospitais de custódia e tratamentos psiquiátricos em presídios do país.

A desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio, do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), é supervisora do grupo e coordenou a reunião.

Neste primeiro encontro, foi apresentado um diagnóstico da Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) do Sistema Carcerário do DF, que conta com uma lotação total de 148 pessoas, sendo 130 homens e 18 mulheres.

Dessas, 109 cumprem medida de segurança de internação; 5 medida de segurança de tratamento ambulatorial; 14 cumprem pena privativa de liberdade; 4 estão presas preventivamente e foram transferidas cautelarmente para a ATP; e 16 estão internadas provisoriamente. Os números foram atualizados na segunda-feira (16/10).

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Hospitais interditados

Em 28 de novembro deste ano, vence o prazo para interdição parcial de todos os estabelecimentos, alas ou instituições do gênero de custódia e tratamento psiquiátrico no Brasil, com proibição de novas internações em suas dependências. A interdição total está prevista para maio de 2024.

O Promotor de Justiça Clayton Germano ponderou: “Estamos diante de dois estigmas difíceis de vencer na sociedade: a pessoa com problema de saúde mental e a pessoa em conflito com a lei”.

Na leitura da Juíza titular da VEP/DF, Leila Cury, entre os presos definitivos e os provisórios, “os provisórios são os mais desafiadores porque eles não são tidos como inimputáveis, eles não estão em cumprimento de medida de segurança. São pessoas que ou estão presas nos presídios comuns, e tiveram algum tipo de surto e a equipe de saúde pede para ir para a ATP para estabilizar ou, apresentam comportamento inadequado perante o Juízo do NAC e são encaminhadas para a Ala até estabilizar”.

 

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