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Fila com mais de 200 pessoas causa revolta em unidade do Detran-DF

Inconformados com a demora, um homem e uma mulher chegaram a trocar insultos com um atendente do posto de atendimento

atualizado

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Toninho Tavares/Agência Brasília
Detran-DF shopping
1 de 1 Detran-DF shopping - Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A fila na unidade do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) instalado no Shopping Popular, ao lado da antiga Rodoferroviária, chegou a reunir mais de 200 pessoas na tarde de sexta-feira (21/12). A demora para atendimento causou revolta entre os cidadãos.

Inconformados com a falta de informações, o empresário Marcelo Gois, 39 anos, e a engenheira Angélica Rolfsen, 60, chegaram a trocar insultos com um atendente. “Você não respeitou ninguém aqui, rapaz. Animal, marginal. Quem usa droga é você, seu noiado”, gritou Angélica.

O atendente respondeu pedindo respeito e seguranças precisaram intervir.

Marcelo aguardava para concluir a transferência de um carro e a engenheira o acompanhava. “Vocês ficaram aqui quatro horas esperando atendimento”, disse o homem às outras pessoas que aguardavam. “Eu só quero os meus direitos. Não dão informação”, completou.  

Em visita ao local, o Metrópoles constatou que, embora haja dezenas de guichês no posto, muitos não estavam ocupados por funcionários a fim de atender a população.

O outro lado
Em nota, a assessoria de imprensa do Detran-DF disse que a quantidade de servidores do atendimento é permanente. No turno da tarde, são 15.

Segundo a autarquia, a grande demanda é causada por causa da aproximação do fim do ano. “Nesta época, sempre ocorre esse aumento no atendimento por conta dos usuários que procuram o órgão para regularizar a situação do veículo, seja para trocar ou para viajar”, explicou.

Sobre a discussão entre pessoas que buscavam atendimento e o funcionário do projeto Jovem Aprendiz, o órgão informou que ocorreu um desentendimento. “O Detran pede desculpas e informa que já tomou as providências necessárias para que isso não venha ocorrer novamente com qualquer outro cidadão”, concluiu.

O chefe da unidade informou não ter autorização para falar com a imprensa. A reportagem não conseguiu contato com o atendente.

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