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PCGO aguarda laudo de 2 suspeitos de terem estuprado mulher em Alto Paraíso

Oigna Rodrigues da Silva, 43 anos, foi encontrada desmaiada, em casa, e acabou morrendo no dia seguinte, no hospital municipal

atualizado

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Arquivo Pessoal
Oigna Rodrigues da Silva, mulher estuprada e morta em Alto Paraíso
1 de 1 Oigna Rodrigues da Silva, mulher estuprada e morta em Alto Paraíso - Foto: Arquivo Pessoal

O caso da mulher violentada dentro de casa no município de Alto Paraíso (GO) continua em apuração pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). Os policiais trabalham com três linhas de investigação e um segundo suspeito foi identificado. O material genético dele também foi coletado e, agora, o delegado Danilo Meneses, que conduz o inquérito, aguarda o resultado da conclusão do laudo para dar seguimento ao processo.

Oigna Rodrigues da Silva, 43 anos, foi encontrada desmaiada, em casa, e acabou morrendo no dia seguinte, já no Hospital Municipal de Alto Paraíso, onde foi socorrida. Uma das linhas de investigação é a de que a vítima tenha sido estuprada, uma vez que os ferimentos na genitália dela foram dilacerantes.

Os dois suspeitos já foram ouvidos pela PCGO e tiveram o material genético coletado. Ambos eram relativamente próximos de Oigna, mas negam que tenham tido contato com ela no dia do ocorrido. Os exames ainda não estão prontos.

 “O material está em Goiânia para o confronto genético, de DNA. E estamos aguardando tanto o resultado dos confrontos quanto o resultado dos exames específicos determinados pelo médico legista responsável pela necropsia”, explica Meneses.

Os materiais genéticos, que estão sob responsabilidade do Instituto de Criminalística da PCGO, são essenciais para a continuidade das investigações.

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O caso

A ocorrência foi registrada no dia 16 de setembro. Oigna era uma mulher bastante conhecida no município. Por ter sofrimentos psíquicos, era atendida pela equipe da Secretaria de Assistência Social e do CRAS havia 12 anos, segundo a prefeitura.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima tinha atendimento marcado com a assistente social do CRAS para quarta-feira (16/9), mas a paciente não compareceu. Desconfiada, uma equipe foi até a casa da mulher, que não atendeu a porta. Pela janela, uma das assistentes sociais avistou os pés de Oigna, que estava caída no chão.

Com a ajuda de uma vizinha, a funcionária do CRAS conseguiu entrar na casa de Oigna e a encontrou caída, de bruços, com vários ferimentos no rosto e muito sangue no chão. “Ela estava sem consciência, sangrando, porém, respirando de forma ofegante”, consta no boletim.

Ao chegarem ao local, os atendentes do Samu fizeram os primeiros socorros e verificaram que o sangue na roupa da vítima já estava seco, o que indicava que os ferimentos haviam ocorrido há algum tempo.

Os sinais de violência sexual só foram identificados no hospital, no momento em que os funcionários da unidade davam banho em Oigna. “Ela possuía sinais de agressão física no tórax, seio, e também laceração na vagina, em decorrência de uma violência sexual”, diz o documento. Oigna aguardava pela transferência para um hospital em Goiânia, quando teve uma parada respiratória e faleceu.

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