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Empresas, rodoviários e GDF não fecham acordo; nova reunião será na 6ª

Sem chegar a acordo, representantes sindicais, das empresas de transportes coletivo e do Executivo local se reunirão de novo, na próxima 6ª

atualizado

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Myke Sena/ Especial para o Metrópoles
Onibus da Marechal na Rodoviaria do Plano Piloto - Transporte público
1 de 1 Onibus da Marechal na Rodoviaria do Plano Piloto - Transporte público - Foto: Myke Sena/ Especial para o Metrópoles

Sem chegar a acordo em reunião nesta segunda-feira (13/11), o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Terrestres (Sittrater-DF), as empresas de transportes coletivo urbano e o Governo do Distrito Federal (GDF) marcaram uma nova audiência, para a próxima sexta-feira (17/11).

As partes envolvidas participam de reuniões desde a última semana, na tentativa de entrar em consenso quanto às demandas dos rodoviários e afastar a possibilidade de uma greve.

Da audiência dessa manhã, participaram representantes da Viação Pioneira Ltda., da Viação Piracicabana S.A., da Expresso São José Ltda., da Auto Viação Marechal Ltda. e do Consórcio HP-ITA. O encontro ocorreu no prédio do Ministério Público do Trabalho da 10ª Região (MPT-DF/TO).

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Primeiro, ocorreram reuniões para mediação separadamente, com os representantes das empresas e, depois, com uma equipe do Sittrater-DF. Em ambos os encontros, também estiveram presentes integrantes do Governo do Distrito Federal (GDF).

O procurador regional do Trabalho Adélio Justino reforçou a importância da participação de todos os setores envolvidos e considerou a negociação “o caminho mais fácil para a solução do impasse”.

Após ouvir as pretensões das partes, Justino concluiu pela necessidade de maior espaço de tempo para “reflexão”, no sentido de haver avanços nas negociações que amparariam os desejos tanto das empresas quanto dos trabalhadores.

Greve

Os rodoviários reivindicam ajustes na remuneração e aprovaram, em 5 de novembro, o início de um movimento grevista a partir da madrugada seguinte.

No entanto, horas depois, o presidente do Tribunal Reginal do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) atendeu a pedido do GDF e proibiu a greve, sob pena de multa de R$ 10 mil aplicada a cada hora de interrupção das atividades.

Na decisão, o desembargador Alexandre Nery afirmou que “greve irresponsável e abusiva não vai ser tolerada”. O magistrado considerou haver falta de atenção à população: “Nenhum ônibus circulou”.

Para o procurador regional do Trabalho Adélio Justino Lucas, o bom senso deve prevalecer neste momento, em busca de um caminho que minimize os transtornos para os passageiros.

Com as ações, a maior parte dos rodoviários do Distrito Federal decidiu suspender a greve da categoria no dia seguinte, na última segunda-feira (6/11), e acolher a proposta de retorno ao trabalho, para retomada da negociação por melhorias salariais com as empresas de ônibus. Desde então, as partes têm se reunido para chegar a um acordo.

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