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Em meio ao caos aéreo, Latam cancela voos no DF por falha em Guarulhos

Rotas de todo o Brasil tiveram atrasos ou foram canceladas por quebra no sistema de balizamento no aeroporto paulista

atualizado

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Júlio de Araújo/Arquivo pessoal
Criança dormindo no chão
1 de 1 Criança dormindo no chão - Foto: Júlio de Araújo/Arquivo pessoal

Nem só dos cancelamentos da Itapemirim se compõe o caos aéreo iniciado na sexta-feira (17/12) e que se mantém até este sábado (18/12). No Aeroporto de Brasília, uma falha no sistema de balizamento de aeronaves ocorrida em Guarulhos (SP) ocasionou um efeito cascata na operação da Latam no terminal do Distrito Federal. Assim, voos foram abortados momentos antes da decolagem e passageiros tiveram que dormir no terminal.

É o caso do jornalista Júlio de Araújo, 37 anos. Ele, a esposa, a advogada Angélica Medeiros, 36, e três crianças – Rafaela, 10, Pedro, 10, e Pablo, 11 – tinham um itinerário simples, de Macapá, no Amapá, para Manaus, no Amazonas. As rotas, porém, trouxeram a família para a capital da República, e aí os problemas começaram. “Entramos duas vezes no avião, mas ele nem se mexia. Falaram que eram problemas técnicos”, relatou o homem ao Metrópoles.

Prevista para 21h15, a decolagem do voo LA 4648 foi postergada ao máximo pelos responsáveis da companhia. Por volta da meia-noite, os passageiros foram retirados da aeronave pois, segundo Júlio, os encarregados “desistiram de decolar”. De volta ao terminal, todos se submeteram a filas nos guichês da empresa, onde foram “mal atendidos”. Os clientes aguardavam pelo hotel, cujo direcionamento é obrigatório às aéreas em casos semelhantes.

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Júlio e Angélica estavam na espera enquanto as crianças se aconchegaram no piso. Na vez deles, por volta das 5h, os funcionários da Latam informaram que não havia vagas na rede de hotéis credenciados, restando apenas uma oferta na sala VIP do aeroporto. Ao chegaram no ambiente, constataram os efeitos de um dia caótico: o lugar estava cheio, com pessoas esparramadas em poltronas ou pelo chão.

“As crianças dormiram no chão do aeroporto mesmo. A Sala VIP estava completamente lotada, não tinha nem onde sentar”, reclama o jornalista. Sem condições para o descanso, Júlio e Angélica decidiram por uma hospedagem num hotel de Águas Claras, onde pagaram R$ 220 pela estadia. “Não deram mais nenhum retorno. Ontem tinha muita gente revoltada, mas não fomos no tumulto porque tinha criança com a gente. Olha o tamanho do prejuízo”, comenta o homem, que teve o voo remarcado para 20h30 deste sábado.

O que diz a empresa

Procurada, a Latam informou que o sistema de balizamento na pista do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, ocorrido na sexta, “segue prejudicando o andamento da operação”. A companhia divulgou, ainda, que os passageiros afetados “terão total flexibilidade de postergar ou cancelar suas viagens sem custo, podendo remarcar ou pedir o reembolso integral das suas passagens aéreas sem cobrança de multa em até 15 dias da data do seu voo original”.

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