Cabo de energia é furtado no DF e deixa zona eleitoral no escuro

Urnas estavam carregadas e interrompimento não atrapalhou votação. Caso aconteceu no Centro de Ensino Fundamental 33, no P Sul, Ceilândia

atualizado 02/10/2022 16:57

A horário de votação começou sem energia em algumas salas do Centro de Ensino Fundamental 33, no P Sul, Ceilândia. Amadeu Romualdo, responsável pela escola, explicou que o cabo de energia que abastecia o colégio foi furtado durante a madrugada. Ele explicou que acionaram a Neoenergia e às 8h30 a luz havia sido completamente reestabelecida. Mesmo com o fornecimento ocorrendo em apenas uma fase, as seções abriram às 8h com todas as urnas funcionando.

“As urnas passaram a noite carregando e elas possuem uma autonomia de 10 horas”, explicou André Araújo, supervisor de local. Ele contou, ainda, que não registrou problemas com urnas, apenas precisaram reiniciar uma, e que a movimentação foi intensa durante a manhã e começo da tarde.

Girlene Ferreira Santana, 41 anos, montou a mesinha em frente à Escola Classe 66, do Sol Nascente, às 4h30 (foto em destaque). Ela conta que quando chegou ao local já existiam pessoas na fila para garantir o voto nos primeiros minutos. A fila que dobrava a esquina foi a oportunidade que ela achou para ganhar um dinheiro a mais e driblar o desemprego. “É mais um dinheirinho para ajudar a família.”

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Na primeira hora de votação, ela tinha vendido duas garrafas de café e vários dos bolos que levou. A ambulante contou que pretendia ficar no local o tempo que fosse possível, principalmente por não ter concorrência, mas iria oferecer outros produtos ao longo do dia.

“Mais tarde eu retiro o que tem aqui e coloco bolo no pote e dindin gourmet”, explica. As receitas fazem parte do dia-a-dia de Girlene, que, embora esteja desempregada, vende os doces em um ponto localizado na chácara 2, conjunto L, no trecho 3. “O melhor dindin gourmet do Sol Nascente sou eu que vendo”, garantiu.

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