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“É esperado um aumento de internações e óbitos”, alerta Saúde do DF

Secretário-adjunto de Assistência à Saúde pontuou, porém, que o aumento não será proporcional à quantidade de casos de Covid-19

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Leito de UTI com paciente
1 de 1 Leito de UTI com paciente - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal espera um aumento no número de internações e óbitos pela Covid-19, devido ao avanço da variante Ômicron. A pasta acompanha a evolução da ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais da rede pública e, se necessário, poderá mobilizar mais leitos.

Covid: 90% das internações no DF são de pessoas não vacinadas

Em coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira (13/1), o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, afirmou que as hospitalizações devem aumentar nos próximos dias, com o pico de casos de Covid-19 no início deste ano. No entanto, ele pontuou que, devido ao avanço da vacinação, o aumento não será proporcional à quantidade de casos da doença, como ocorreu nas primeiras ondas.

“Mesmo que grande parte dos casos sejam leves, é esperado um aumento nas internações, um aumento no número de óbitos, principalmente nessa fase de pico [de contaminações por Covid-19]. Entretanto, não será um aumento proporcional, não será o que vivemos na primeira ou na segunda onda. Será algo muito menos proporcional. E é o que estamos vendo no Distrito Federal: [a quantidade de mortes] não está acompanhando essa rápida aceleração”, disse.

Casos de Ômicron

Secretaria de Saúde do DF confirmou, nesta quinta-feira (13/1), que há 72 pessoas infectadas com variante Ômicron no DF. Foram sequenciadas mais 39 amostras e, destas, apenas 6 eram da variante Delta.

Além do resultado do Laboratório Central (Lacen), mais 13 amostras foram analisadas pelo Hospital da Criança, e confirmadas, também, com a infecção pela nova variante.

Covid-19: o que se sabe sobre a variante Ômicron até o momento:

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Na quarta-feira (12/1), um novo decreto do Palácio do Buriti, publicado em edição extra no Diário Oficial, proibiu a realização de shows, festas e festivais no Distrito Federal com cobrança de ingressos. A iniciativa tem a intenção de frear a taxa de transmissão no DF, que tem registrado alta, dia após dia.

Ainda na quarta-feira, a taxa de transmissão da Covid-19 registrou o índice de 2,11. O número significa que, a cada 24 horas, a quantidade de infectados pela doença tende a dobrar.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, a capital registrou 3.813 novos casos em relação ao dia anterior. Segundo o GDF, 90% das hospitalizações são de pessoas não vacinadas ou com o ciclo de imunização incompleto.

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