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“Dr. Bumbum” não paga condomínio de cobertura na Barra há 10 anos

Valor atualizado da dívida com o imóvel onde ocorreu a cirurgia da bancária Lilian Calixto já ultrapassa meio milhão de reais

atualizado

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dr bumbum
1 de 1 dr bumbum - Foto: Reprodução/Facebook

Denis Cesar Barros Furtado, o “Dr. Bumbum”, tem mais uma história para resolver, além do caso que resultou na morte da bancária Lilian Calixto. É que ele não paga, há dez anos, a cota condominial da cobertura na Barra da Tijuca onde ocorreu a cirurgia.

O condomínio Santa Mônica moveu em 2009, contra ele, um processo na 2ª Vara Cível. A Justiça condenou o réu, em decisão publicada em fevereiro de 2017, a pagar o valor devido, que na época somava R$ 424.571,94, além das custas do processo. O valor atualizado já ultrapassa meio milhão de reais, segundo o advogado que representa o condomínio.

A última cota condominial paga pelo médico, de acordo com reportagem do jornal Extra, foi a de dezembro de 2007. Em outubro do ano passado, o valor já somava R$ 502 mil. Ele deveria ter sido citado por correio, mas a greve prejudicou o andamento do processo. Então, o juiz determinou que ele fosse intimado por um oficial de justiça, decisão que só foi publicada terça-feira, quando ele já era considerado foragido.

A prisão do médico, na tarde desta quinta-feira, provavelmente dará uma reviravolta no processo. De acordo com Rafael Giro, advogado do condomínio Santa Mônica, o réu poderá ser intimado na cadeia. Caso ele se recuse a pagar o valor devido, a Justiça pode acabar determinando que vá a leilão o apartamento onde o médico submeteu a bancária ao procedimento estético.

Segundo um morador do prédio, o ‘Dr. Bumbum” era um “condômino problemático”, mas ninguém sabia que ele usava o imóvel para realizar procedimentos estéticos. “Ele fazia reclamação de coisas pequenas, como a temperatura do ar-condicionado na academia de ginástica. Mas ninguém sabia quem ele era realmente. O pessoal ficou surpreso quando começaram a sair as notícias e as histórias sobre o perfil dele no Facebook”, contou o morador, que preferiu não se identificar.

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