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Distritais pedem investigação de extração ilegal de madeira na Flona

A queixa-crime, de autoria dos deputados Fábio Felix (PSol) e Arlete Sampaio (PT), foi endereçada à Dema

atualizado

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Divulgação/CBMDF
Incêndio Flona
1 de 1 Incêndio Flona - Foto: Divulgação/CBMDF

Parlamentares do Distrito Federal pedem à polícia que instaure inquérito contra empresa Ampucro e contra a Administração Regional de Brazlândia. A intenção é que sejam apuradas denúncias de extração ilegal e venda de madeira da Floresta Nacional de Brasília (Flona).

A queixa-crime, de autoria dos deputados distritais Fábio Felix (PSol) e Arlete Sampaio (PT), foi endereçada à Delegacia de Combate a Ocupação do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema).

O pedido é que seja apurada denúncia feita pela reportagem do Fantástico, da TV Globo, que flagrou a retirada irregular de madeira da Floresta Nacional de Brasília (Flona). O caso também foi protocolado no Ministério Público do Distrito Federal Territórios (MPDFT) e no Ministério Público Federal (MPF).

A operação ilegal, segundo a queixa-crime, teria como suspeita a Associação de Moradores e Produtores Rurais do Capão da Onça (AMPRUCO), com possível aval do chefe da Floresta Nacional, Edilson Mendes da Silva, e da Administração Regional de Brazlândia.

“As irregularidades apontam para a necessidade de investigação do que pode ser um grande esquema de desmatamento ilegal, com possível enriquecimento ilícito, exploração de patrimônio público. Isso supostamente ocorria com aval da chefia da Flona e da Administração de Brazlândia. É urgente que a Delegacia do Meio ambiente apure a conduta dos envolvidos”, afirmou Fábio Felix.

Rio Descoberto

A deputada Arlete Sampaio (PT) ressaltou no documento que a Flona é fundamental para proteger as águas do Rio Descoberto, que abastece 70% da população do DF. “É preciso que os servidores façam a fiscalização. Não é possível que a gente assista à devastação da Flona”.

Necessária apuração dos fatos

A Ampruco declarou à reportagem do Fantástico ter autorização do chefe da Floresta Nacional para a retirada de madeira. No entanto, de acordo com a reportagem mencionada, a Autorização 4/2020 concedeu à Ampruco o direito apenas de retirar troncos caídos na região.

De acordo com a reportagem, a madeira retirada da reserva estaria sendo levada para uma madeireira particular. A área onde a extração foi flagrada era de responsabilidade da Proflora. A sociedade de economia mista em processo de liquidação há mais de 27 anos foi criada no DF em 1972, com o objetivo de executar projetos para repor vegetações naturais – posses da Terracap –, além da administração e da exploração de áreas florestadas e reflorestadas.

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