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DF segue com 12 casos suspeitos de coronavírus e três descartados

Capital do país segue sem casos confirmados e ainda é a unidade da federação do centro-oeste com maior número de casos

atualizado

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Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (03/03), o Ministério da Saúde atualizou os dados sobre coronavírus em território nacional. Segundo a pasta, no DF, 12 casos suspeitos seguem sendo investigados: o número não mudou desde a atualização desta segunda (02/03). Ao todo, 240 casos já foram descartados.

Para agilizar o processo de análise dos casos suspeitos, a Fiocruz enviará, a partir desta quarta (04/03), 10 mil kits de diagnóstico para 15 estados: o DF está entre eles. A equipe da Fundação também estará na cidade para treinar a equipe do Lacen sobre o uso dos testes. O objetivo é descentralizar o processamento dos exames, que estavam sendo feitos em apenas três laboratórios.

Há casos suspeitos em Goiás (7), Mato Grosso do Sul (6) e Mato Grosso (6).

Sem alteração

Para o subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Divino Valero, no entanto, o aumento observado no número de casos suspeitos não apresenta alteração alguma na postura do GDF com relação a como o DF se preparou para enfrentar o coronavírus. “A situação é, literalmente, a mesma. Casos suspeitos são aqueles que se encaixam em alguns critérios de probabilidades, apenas isso”, defende.

Como exemplo, o subsecretário cita um suposto voo que chegue de algum lugar da Europa a Brasília. “Se vier um avião da Itália com 10 pessoas tossindo e com febre, o número de suspeições vai aumentar, mas isso não altera em nada para nós”, explica.

Segundo ele, uma assistência aproximada continua sendo feita de todas as possíveis ocorrências e ainda não há nada mais a ser feito. “É o Ministério da Saúde que está concentrando os diagnósticos, com resultados saindo de São Paulo. Nós temos nossos hospitais de referência e o que fazemos é acompanhar”, diz.

Saiba como prevenir

  • Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar;
  • Usar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir;
  • Evitar tocar nas mucosas dos olhos;
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter ambientes bem ventilados;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

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