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DF: marido que degolou a mulher já havia quebrado dentes dela com copo

Karla Roberta Fernandes foi morta pelo companheiro, Adenor Pacheco, que degolou a vítima por ciúmes

atualizado

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Karla Roberta Fernandes e marido feminicida
1 de 1 Karla Roberta Fernandes e marido feminicida - Foto: Reprodução

Karla Roberta Fernandes, morta e degolada pelo marido no Distrito Federal, vivia um relacionamento conturbado com seu companheiro e deixa três filhos de um relacionamento anterior. O cadáver da mulher foi encontrado neste domingo (25/4), em um terreno baldio de Santa Maria.

Adenor Pacheco de Oliveira (com a mulher, na foto em destaque) é autor confesso do crime. À polícia, o homem de 48 anos disse ter agido por ciúmes: teria se sentido traído ao ver uma mensagem no celular da companheira.  Depois de sufocar e deixar Karla desmaiada, Pacheco a colocou no carro e a levou para o mato. Lá, passou uma faca no pescoço da mulher e deixou o cadáver no local.

O relacionamento entre eles foi descrito por familiares como conturbado. Karla, de 38 anos, já teria buscado ajuda várias vezes, dizendo que o companheiro era agressivo.

De acordo com o depoimento da irmã da vítima à polícia, ele já havia quebrado os dentes da mulher anteriormente ao usar um copo como arma. Na ocasião, ela teve que passar por uma intervenção odontológica.

Karla chegou a desconfiar, inclusive, que Adenor estaria maltratando sua filha. Os filhos de Karla são fruto de seu casamento anterior.

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Uma vizinha teria escutado a vítima dizer “Me solta, me solta!”, na madrugada de domingo. A mulher contou ainda ter ouvido um barulho de copo sendo quebrado. No entanto, por saber que as brigas entre o casal eram constantes, não deu atenção.

Adenor e Karla compareceram a uma festa de aniversário no sábado (24/4), véspera do crime, onde teriam discutido.

O crime é investigado pela equipe da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).

Outro caso
No sábado (24/4), uma outra mulher foi morta a tiros no DF. O caso ocorreu em Sobradinho II.

A vítima é Tatiele da Cruz Ferreira, 25 anos. Ela recebia ameaças de morte há cerca de um ano, segundo a irmã informou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O crime ocorreu por volta de 11h, em frente ao Restaurante Comunitário de Sobradinho II, na Quadra 8, Conjunto 12, do Setor Oeste da cidade.

Metrópoles apurou que a jovem era solteira e tinha quatro filhos. Porém, as crianças viviam com uma irmã dela, Tatiane da Cruz Ferreira, que prestou depoimento na tarde de sábado.

A irmã disse aos investigadores que, na noite de sexta-feira (23/4), Tatiele dormiu na casa dela. No sábado, a vítima acordou por volta de 10h e saiu momentos depois, pedindo para que trancassem o portão. No fim da manhã, o corpo da jovem foi encontrado a alguns metros da residência de Tatiane.

Segundo o relato da irmã à polícia, Tatiele “não tinha responsabilidade com os filhos, visto que sempre esteve envolvida com pessoas de má índole”. Ela narrou que soube de ameaças que a irmã vinha recebendo, mas afirmou não ter informações sobre os autores das juras de morte. Ninguém foi preso pelo crime.

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