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DF: laudos sobre partes de cadáver encontradas em esgoto saem em 30 dias

Investigadores já foram notificados sobre a localização de vísceras e dois pés, sendo um deles com o pedaço da canela

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Partes de corpo localizados em Estação de Esgoto
1 de 1 Partes de corpo localizados em Estação de Esgoto - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha para identificar de quem são as partes de corpo humano localizadas na Estação de Tratamento de Esgoto da Asa Sul. A corporação estima que os laudos levem até 30 dias para ficar pronto.

A investigação é conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Até esta sexta-feira (26/06), os investigadores já haviam sido notificados sobre a localização de vísceras e dois pés, sendo um deles com o pedaço da canela.

Ainda não é possível informar o sexo do cadáver. Os restos mortais foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML), responsável por fazer o exame de DNA.

“Aguardamos retorno do IML sobre o sexo, altura e cor da pele desse cadáver para que possamos procurar, entre as pessoas desaparecidas e vítimas de crimes, alguém que se encaixe no padrão. Tentar, com isso, identificar a pessoa e elucidar o fato. A procura vai se estender para diversas regiões do DF”, explicou o delegado-chefe da 1ª DP (Asa Sul), Marcelo Portela.

Os pedaços começaram a aparecer na rede de esgoto nessa terça-feira (23/06). Na estação, é constante a localização de fetos. O fluxo de água que passa pela região é oriundo do Guará, Núcleo Bandeirante, Sudoeste, Cruzeiro, além da Asa Sul.

A polícia apura a possibilidade de crime ou acidente. O resultado do DNA pode sair em até um mês. Entretanto, as investigações seguem na 1ª DP. Há suspeita de que o corpo seja de um morador do Guará que está desaparecido.

A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) informou, em nota, que não houve registro de crime ocorrido nas dependências da empresa. “Parte de um corpo foi encontrado na rede de esgoto, que acionou a Polícia Civil, a quem cabe a investigação”, diz o comunicado.

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