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Desemprego cai no DF e atinge menor taxa desde o início da pandemia

Em setembro, índice chegou a 18,4%, uma queda de quase um ponto percentual em relação a agosto

atualizado

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A taxa de desemprego no Distrito Federal caiu de 19,1%, em agosto, para 18,4%, em setembro, segundo a Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta terça-feira (27) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O resultado é o menor desde abril, ainda no início da pandemia.

Conforme o levantamento, o número de desempregados reduziu em 5 mil pessoas, totalizando 288 mil desocupados. O resultado se deve, entre outros fatores, aos 34 mil novos ocupados, em número superior ao crescimento da População Economicamente Ativa (PEA).

Em setembro, o contingente de pessoas com emprego na capital do país foi de 1.275, um crescimento de 2,7% em relação ao mês anterior.

Houve aumento de 10 mil trabalhadores sem carteira de trabalho assinada no setor privado (12,3%) e redução dos assalariados com carteira assinada (-2% ou -10 mil). Entre os autônomos, classificados nas demais posições (empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais, entre outros), e empregados domésticos, observou-se acréscimos de 16 mil, 6 mil e 4 mil, respectivamente, no número de ocupados.

Confira alguns dos números da pesquisa

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Perfil dos inativos

Em setembro, a População em Idade Ativa (pessoas com 14 anos ou mais) no Distrito Federal era quase 2,5 milhões de indivíduos. Desse total, 931 mil eram inativos, 27 mil a menos do que o observado no mês anterior. Vale lembra que os inativos são aqueles que não estão ocupados nem desempregados, visto que não buscam por trabalho.

Entre agosto e setembro, houve variações nos principais motivos de os inativos não buscarem por trabalho: aqueles que não trabalham por estarem aposentados reduziram de 31,9% para 30,9%; por se dedicarem aos estudos, aumentaram de 22,7% para 23,5%; por se dedicarem aos afazeres domésticos, mantiveram-se praticamente estáveis, ao passarem de 15,2% para 15,3%; e por outros motivos, permaneceram estáveis em 28,7%.

Em relação à posição no domicílio, 36% dos inativos eram chefes do lar, enquanto 64% eram membros da residência. Cerca de 62,6% dos inativos contabilizados em setembro tinham experiência de trabalho anterior, enquanto 37,4% deles nunca haviam trabalhado. Entre os inativos que possuem experiência de trabalho anterior, observa-se que a maioria deles (48,4%) perdeu ou deixou o último trabalho há mais de cinco anos, entre três e cinco anos (14%) e até seis meses atrás (13,8%).

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