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Descoberto cai a 9%, mas governo não crava ampliação de racionamento

Caesb entregou novo plano de ampliação de rodízio de água à Adasa, mas ainda não há definição de quando a medida será adotada

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Racionamento de Agua – Barragem do Descoberto
1 de 1 Racionamento de Agua – Barragem do Descoberto - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Responsável por abastecer 65% da população do Distrito Federal, o nível da Barragem do Descoberto caiu a 9% nesta segunda-feira (23/10), o mais baixo da história. Esse índice era tratado como referência para outubro, mas foi revisado para 5%. Mesmo operando no limite, a ampliação do racionamento na cidade ainda é incerta.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) elaborou, na última semana, o plano de extensão do corte no fornecimento de água aos consumidores. O documento foi entregue, na tarde de segunda, à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) para análise e aprovação.

O novo plano de rodízio ainda está no papel, mas, extraoficialmente, já começou a ser aplicado em algumas regiões do DF. Em Brazlândia, por exemplo, o abastecimento está prejudicado e algumas áreas estão com fornecimento suspenso por 48 horas, entre elas as vilas São José, Setor Veredas, Setor Norte e Setor de Oficinas.

Na região administrativa, o córrego Barrocão, principal fonte de abastecimento, está com a captação de água reduzida a 40 litros por segundo. A outorga concedida pela Adasa para a Caesb captar e abastecer toda a cidade é de 104 litros por segundo.

Sobradinho e Planaltina passam por problemas semelhantes. Os córregos que abastecem as cidades também estão com a captação comprometida. Segundo a Caesb, a companhia “está realizando, como medida temporária, cortes sucessivos no abastecimento de algumas regiões para preservar os níveis de reservação e evitar falta de água em maior proporção”.

Embora em situação preocupante, o reservatório de Santa Maria apresenta resultado um pouco mais favorável: caiu para 24,2%. O valor de referência do mês é de 23%.

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