1 de 1 Médica dando vacina covid-19 para uma criança
- Foto: Roberto Jimenez Mejias/Getty
O Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou, nesta quinta-feira (13/1), os 11 postos onde ocorrerá a campanha de vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, a partir do próximo domingo (16/1).
Conforme antecipado pelo Metrópoles, o Ministério da Saúde encaminhará, na primeira remessa, 16,3 mil doses da Pfizer. Dessa forma, 10 mil delas serão destinadas a crianças com 11 anos (dentro do grupo por faixa etária) e outras 6,3 mil doses para menores com deficiência permanente, sob tutela do Estado e com comorbidades.
Veja onde serão os pontos de vacinação de crianças no DF:
Planaltina UBS 20
Sobradinho UBS 2
Santa Maria UBS 1
Paranoá UBS 1
Brazlândia UBS 2
Ceilândia UBS 17
Taguatinga UBS 5
Samambaia UBS 12
Cruzeiro UBS 1
Lago Norte UBS 1
Guará UBS 1
Segundo a Secretaria de Saúde, apenas o grupo etário de 11 anos tem cerca de 40 mil crianças, conforme dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
O horário de vacinação previsto para o próximo domingo é das 8h às 17h. “Além dos 11 postos, nós vamos prosseguir com a vacinação dos adultos e das pessoas acima de 12 anos nas demais unidades de saúde. No domingo, teremos vacinas para crianças, mas também para pessoas acima de 12 anos”, diz o general Manoel Pafiadache.
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível
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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano
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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta
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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante
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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa
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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente
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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde
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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas
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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados
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A Secretaria de Saúde confirmou, nesta quinta-feira (13/1), que há 72 pessoas infectadas com a variante Ômicron no DF. Foram sequenciadas mais 39 amostras e, destas, apenas 6 eram da variante Delta. Além do resultado do Laboratório Central (Lacen), mais 13 amostras foram analisadas no Hospital da Criança, e confirmadas, também, com a infecção pela nova cepa.
Na quarta-feira (12/1), um novo decreto do Palácio do Buriti, publicado em edição extra no Diário Oficial, proibiu a realização de shows, festas e festivais no Distrito Federal com cobrança de ingressos. A iniciativa tem a intenção de frear a taxa de transmissão no DF, que tem registrado alta, dia após dia.
Ainda na quarta-feira, a taxa de transmissão da Covid-19 registrou o índice de 2,11. O número significa que, a cada 24 horas, a quantidade de infectados pela doença tende a dobrar.
De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, a capital registrou 3.813 novos casos em relação ao dia anterior. Segundo o GDF, 90% das hospitalizações são de pessoas não vacinadas ou com o ciclo de imunização incompleto.
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