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Corra para comprar gasolina a R$ 4,09. Preço sobe neste sábado (8)

Com alta de 1,6% anunciada pela Petrobras, o litro do combustível passará a custar R$ 1,5585 nas refinarias

atualizado

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RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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1 de 1 gasolina-2-840×577 - Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

A Petrobras anunciou mais uma alta no preço da gasolina neste sábado (8/12). O valor deve sair das refinarias 1,6% mais caro, passando de R$ 1,5339 para R$ 1,5585. Às vésperas do reajuste, é possível encontrar o litro do combustível a R$ 4,09, no V-Tex na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e no posto Metropolitano, na Avenida Elmo Serejo.

No posto Petrolino, no centro de Taguatinga, o preço nas bombas é de R$ 4,12 nesta sexta (7). Ao lado do estabelecimento, o combustível é vendido a R$ 4,15, no Nenen’s.

Para economizar, é preciso pesquisar. No Plano Piloto e em outras regiões administrativas, o litro da gasolina comum, paga no débito, custa até R$ 0,36 a mais. Na 109 Sul, o preço chega a R$ 4,45 nesta sexta.

Conforme reportagem publicada pelo Metrópoles na quarta (5), a diminuição do preço no litro da gasolina, que chegou a ultrapassar os R$ 5 em postos da capital em setembro, ainda não foi suficiente para aliviar o peso no bolso dos consumidores brasilienses.

No último mês do ano, os motoristas ainda pagam caro e se sentem enganados quando percebem que apesar da diminuição no valor cobrado nas refinarias, o preço que chega às bombas tem um acréscimo difícil de ser explicado de forma convincente.

O professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli ressalta que a principal razão para a diminuição do preço é a estabilidade do dólar. No entanto, o especialista critica a política de preços do petróleo.

“O que a gente vem observando é que essa política de reajustes sistemáticos de preços acaba favorecendo principalmente a última etapa da cadeia. Quando o preço se eleva, os empresários aumentam instantaneamente. Quando baixa, não se vê o mesmo movimento. O consumidor fica um pouco perdido, até por que perdeu a referência de preço. Ele nem consegue acompanhar e se sente impotente”, argumentou o economista.

Carga tributária
O presidente do Sindicombustíveis-DF, Paulo Tavares, afirma que a realidade do preço alto da gasolina não vai mudar enquanto a carga tributária não for modificada e a política de preços da Petrobras continuar como está.

“Enquanto não cortar os impostos, não vai resolver. Nem as distribuidoras têm mais gordura para queimar. A margem da revenda da distribuição, hoje, é em torno de R$ 0,70, enquanto o governo distrital leva R$ 1,40”, ressalta.

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