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Nova fase da Covid preocupa o DF; Saúde fará mutirões no fim de semana

Aumento da taxa de transmissão para patamar de alerta e chegada de festas de fim de ano fizeram Secretaria de Saúde mobilizar ações

atualizado

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Foto de uma mão aplicando vacina - Metrópoles
1 de 1 Foto de uma mão aplicando vacina - Metrópoles - Foto: Morsa Images/ Getty Images

O atual cenário da pandemia no Distrito Federal é de alerta. O aumento da taxa de transmissão da Covid-19 e a chegada das festas de fim de ano são alguns dos fatores preocupantes, principalmente porque mais de 1 milhão de moradores da capital não retornaram para a primeira dose de reforço da vacina contra a doença.

“Se há pessoas ainda se contaminando, é sinal de que elas não estão protegidas. No DF, temos um grande número de pessoas que a gente espera retornar às unidades de saúde para completar a vacinação. E vacinar é criar a barreira contra o vírus”, pontua Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

A taxa de transmissão do vírus atualmente é de 1,04 – ou seja, a cada 100 infectados, o vírus contamina outras 104 pessoas. O número precisa ficar em até 1 para que a pandemia esteja estatisticamente mais controlada. Outra preocupação é a possibilidade de criação de novas variantes. Por causa desse contexto na capital, a Secretaria de Saúde mobilizou uma série de ações que já começam neste sábado (15/10).

“As Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão sendo reforçadas para testagem de Covid de vacinação neste fim de semana. Vamos divulgar nesta sexta a lista completa das unidades abertas. Há também o carro da vacina, uma ação estratégica que deu certo, é muito positiva, porque leva a vacina até onde a pessoa está, identificando quem ainda não se vacinou”, comenta Fabiano.

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Para evitar a volta dos momentos mais críticos da pandemia no DF, a secretaria orienta que pessoas com sintomas gripais dirijam-se às UBSs para realizar teste de detecção da doença e que toda a população complete o cronograma vacinal disponível para a idade.

“O risco de uma nova variante é constante, porque o vírus continua em mudanças. A única forma que a população tem de se proteger é tomando a vacina”, reforça o diretor de Vigilância Epidemiológica. A infectologista Ana Helena Germoglio também pontua que o vírus continua circulando entre a população, mesmo com muitos hábitos que lembram o período pré-pandemia.

“Muitas pessoas perderam o medo da doença. Mas nós já sabemos que a dose de reforço para resgatar a memória imunológica, ou seja, a produção de anticorpos contra a Covid, é importante para prevenir a atual variante, que é de maior circulação. O reforço não pode ser deixado de lado.”

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