Ceilândia: com 39 mortes por Covid-19, apenas 3 em cada 10 moradores cumprem o isolamento
A taxa de isolamento social aumento, de 31% para 36%, mas a cidade ainda concentra o maior número de casos e óbitos por coronavírus
atualizado
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Enquanto os números de mortes e infectados pelo novo coronavírus batem recorde diariamente, apenas três em cada 10 moradores de Ceilândia respeitam o isolamento social.
Preocupado com o avanço da Covid-19 na maior e mais populosa cidade da capital do país, o Governo do Distrito Federal (GDF) montou um gabinete de crise na administração regional e não descarta o lockdown, ou seja, o fechamento total da RA.
A Casa Civil do DF monitora diariamente a taxa de adesão à quarentena. Nessa quinta-feira (04/06), Ceilândia registrou a participação de apenas 36% da população. Embora ainda distante dos 70% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), houve uma melhora em relação à aferição do dia 28 de maio, que registrava a marca de 31%.
Para evitar aglomerações em Ceilândia, a administração regional decidiu soldar as portas dos 16 campos sintéticos de futebol da cidade, incluindo um no Sol Nascente. Até então, os espaços eram trancados com cadeado, mas a população quebrava o lacre.
A localidade também conta com 79 quadras esportivas. Neste caso, o governo retirou tabelas e traves.
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O GDF vai soldar os portões de campos de esporte em Ceilândia Hugo Barreto/Metrópoles
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Traves e tabelas de quadras esportivas também serão retiradas Hugo Barreto/Metrópoles
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Após o fechamento, a PM vai fiscalizar os locais para orientar a população para não usá-los Hugo Barreto/Metrópoles
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O governo pretende reforçar as ações para evitar aglomerações de pessoas em Ceilândia Hugo Barreto/Metrópoles
O órgão solicitou a ajuda da Polícia Militar do DF (PMDF) na fiscalização dos espaços esportivos durante o período de restrição das atividades.
Conscientização
Segundo o administrador regional de Ceilândia, Marcelo Piauí Martins da Cunha, equipes vão percorrer a região administrativa para conscientizar os moradores e distribuir máscaras. Um carro de som também vai circular em pontos estratégicos.
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A administração regional tentou fechar as quadras com cadeados, mas a população não respeitou Hugo Barreto/Metrópoles
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As aglomerações de pessoas são um dos focos de infecção da Covid-19 Hugo Barreto/Metrópoles
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Caso a doença não seja freada, o GDF estuda o lockdown em Ceilândia Hugo Barreto/Metrópoles
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Além das áreas esportivas, Ceilândia registra aglomerações no comércio Hugo Barreto/Metrópoles
“A população precisa ter essa consciência: não ir às ruas. Tem que evitar e fazer o isolamento. E o comerciante só pode abrir o comércio se estiver autorizado”, pontuou.
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Moradores na rua: aglomerações, apesar da Covid-19 Hugo Barreto/Metrópoles
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A administração regional intensificou as ações de conscientização na cidade Hugo Barreto/Metrópoles
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O GDF montou um gabinete de crise em Ceilândia e avalia lockdown Hugo Barreto/Metrópoles
Flexibilização
O GDF colocou em marcha uma série de medidas de flexibilização, mas o governo não descarta a possibilidade de recuar caso a pandemia avance e provoque colapso no sistema de saúde público e privado.
Segundo o levantamento da Casa Civil, a adesão média ao isolamento em todo o DF foi de 39,5% nessa quinta-feira (04/06). Em 28 de maio, era de 39,6%. Atualmente, as menores taxas de participação encontram-se na Estrutural e no Pôr do Sol, ambas com 30%.
Por outro lado, as maiores taxas de adesão ao isolamento social são vistas no Lago Norte, Lago Sul e na Asa Sul. Registraram participação, respectivamente, de 61%, 56% e 52%.
Novas medidas
A Secretaria de Saúde apresentou ações para enfrentar o volume de casos de Covid-19 registrados na cidade. Entre as medidas previstas pela pasta estão a instalação de mais leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), novas unidades de saúde e mais teste.
O GDF prevê, ainda, que mais profissionais de Saúde sejam contratados para repor o déficit provocado por afastamento de médicos e enfermeiros infectados com o vírus. As propostas foram entregues aos deputados distritais Fernando Fernandes (Pros) e Jorge Vianna (Podemos).
