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Carregamento de gás chega às revendedoras, mas acaba de novo

Segundo o Exército, atraso na entrega ocorre porque os caminhões estão buscando o produto em Minas Gerais

atualizado

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Hugo Barreto/ Metrópoles
Gas de cozinha 3
1 de 1 Gas de cozinha 3 - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

Se a situação está normalizando nos postos de combustíveis, o mesmo não se pode dizer nas revendedoras de gás. Nesta quinta-feira (31/5), feriado de Corpus Christi, chegou um carregamento de 14 mil botijões de 13kg e o estoque zerou de novo no fim da tarde. Outras 60 toneladas foram para hospitais, asilos, presídios, abrigos, centros comerciais e shoppings, segundo o GDF.

O carregamento que chegou às revendedoras ainda é insuficiente para suprir a demanda. Por dia, são vendidos 20 mil botijões no Distrito Federal. “A situação só deve se normalizar mesmo no começo da semana”, disse presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás LP do Distrito Federal (Sindivargas-DF), Sérgio Costa.

De acordo com o balanço do GDF, os 14 mil botijões foram entregues por apenas uma empresa distribuidora de gás. Segundo o Exército Brasileiro, responsável pela escolta do produto, o atraso na entrega do GLP ocorre porque o comboio teve que sair de Brasília para buscar o material inflamável em Minas Gerais e depois voltar.

A previsão é que os transportes cheguem à cidade nesta sexta-feira (1º) com 350 toneladas de gás a granel e em botijões. Nesta quinta, as revendedoras ficaram lotadas. As filas estavam grandes nos estabelecimentos que tinham o produto nesta quinta.

Por mês, são vendidos no Distrito Federal 425 mil botijões de gás com 13kg, usados em cozinhas residenciais. O produto consumido na capital vem de estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. Com o bloqueio das rodovias iniciado na segunda-feira da semana passada (21), os caminhões não conseguiram ter acesso às revendedoras. Prédios inteiros ficaram sem o produto, como acontece na região de Águas Claras.

Desespero
Com medo da escassez do combustível, alguns brasilienses se arriscaram a comprar botijões com capacidades muito maiores do que as recomendadas. Em uma distribuidora do Sudoeste, até os estoques de botijões com 45kg se esgotaram. Tais unidades têm capacidade três vezes maior do que o gás doméstico, de 13kg, e foram vendidas a preços variando entre R$ 245 e R$ 290.

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