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Cade investigará práticas irregulares em escândalos na Saúde do DF

Conselho solicitou à força-tarefa de combate à corrupção do MPDFT o compartilhamento de provas das operações Checkout e Conexão Brasília

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Brasília (DF), 09/10/2017 Fachadas – Secretaria de Saúde do Distrito FederalLocal: STN – Asa Norte, BrasíliaFoto: Felipe Menezes/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 09/10/2017 Fachadas – Secretaria de Saúde do Distrito FederalLocal: STN – Asa Norte, BrasíliaFoto: Felipe Menezes/Metrópoles - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

As denúncias de corrupção na rede de saúde pública do Distrito Federal vão ser apuradas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Nesta terça-feira (4/12), representantes da autarquia federal se reuniram com membros da força-tarefa da Comissão de Combate à Corrupção do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para pedir o compartilhamento das provas das operações Conexão Brasília e Checkout.

Os promotores de Justiça Luis Henrique Ishihara e Rodrigo Bezerra afirmaram que o pedido será analisado pela força-tarefa e deve ser encaminhado para exame judicial. A apuração do Cade visa verificar se houve indícios de práticas anticompetitivas por parte de empresas envolvidas nos escândalos. Por sua vez, os técnicos da autarquia vão compartilhar com o MPDFT a análise do material recolhido.

Na última quinta-feira (29/11), a força-tarefa deflagrou a Operação Conexão Brasília, que prendeu dois ex-secretários de Saúde do Distrito Federal – Rafael Barbosa e Elias Miziara. A dupla comandou a pasta no governo de Agnelo Queiroz (PT-DF). Eles são investigados por peculato, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação e organização criminosa.

As fraudes teriam ocorrido em contratos feitos na área por meio de adesão à ata de registros de preços da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. A concorrência seria para compra de órteses e próteses. A fornecedora dos materiais é acusada de fazer parte de um cartel de empresas que vendem materiais hospitalares. Os preços a serem pagos com dinheiro público eram combinados entre elas.

Em 29 de junho deste ano, a Operação Checkout mirou servidores da Secretaria de Saúde e funcionários de empresas privadas. Eles estariam envolvidos em suposto esquema de fraude em licitação e corrupção na compra de macas, leitos, entre outros móveis, para unidades da rede pública de saúde do DF. (Com informações do MPDFT)

 

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