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Brasília tem a menor inflação entre 16 capitais pelo 3º mês seguido

Pesquisa do IBGE aponta alta de 0,17% na capital federal em junho. Número é menor do que média nacional, que ficou em 0,53%

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre
1 de 1 Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Brasília registrou pelo terceiro mês consecutivo a menor taxa de inflação entre 16 capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, que analisa a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apontou que a alta em junho na capital federal ficou em 0,17%. A média do país foi de 0,53%.

As outras três cidades com melhor desempenho, entre 16 pesquisadas, foram Rio de Janeiro (RJ) e Belém (PA), ambas com 0,24%, e São Luís (MA), com 0,3%. O maior índice foi registrado em Recife (PE), com 0,92%.

O índice em Brasília ficou abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (0,46%). Na variação acumulada no ano, a inflação do DF está em 3,19%, e na variação acumulada em 12 meses, 7,13%. Em ambos os casos, as médias nacionais são maiores com 3,77% e 8,35% respectivamente.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram altas de preços. O maior impacto (0,09 ponto percentual) veio do grupo saúde e cuidados pessoais, cujos preços subiram 0,67%. Destaques para altas nos preços de produtos farmacêuticos (1,14%), tais como analgésico e antitérmico (3,26%), dermatológico (3,02%) e antidiabético (2,50%); e de produtos de higiene pessoal (0,90%), a exemplo de artigos de maquiagem (3,21%), absorvente (2,70%) e perfume (2,37%).

O segundo maior impacto (0,08 ponto percentual) veio do grupo habitação (0,62%), influenciado principalmente pelas altas em energia elétrica residencial (3,92%) e gás de botijão (2,25%). No lado das quedas, destaque para taxa de água e esgoto com variação de -2,40%.

O grupo alimentação e bebidas registrou o segundo mês consecutivo com deflação (-0,24%) e teve o maior impacto negativo (-0,04 ponto percentual) no índice de junho. A taxa negativa neste grupo foi influenciada, principalmente, pelas quedas nos preços de tubérculos, raízes e legumes (-16,47%), frutas (-7,53%) e carnes (-1,63%). O IPCA do grupo alimentação e bebidas, no entanto, acumula, em 12 meses, uma inflação de 9,94%.

No grupo transportes, o grande responsável pelo acumulado de 8,72% no ano é a gasolina, com alta acumulada de 29,99%.

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