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Atenção, motoristas: Ponte do Bragueto será fechada para reforma

Com a liberação das novas marginais, o elevado precisará passar por obras. Em relatório do TCDF, local é apontado com graves problemas

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Michael Melo/Metrópoles
Ponte do Bragueto
1 de 1 Ponte do Bragueto - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A entrega das novas marginais da Ponte do Bragueto está prevista para a próxima semana. Com a inauguração das vias, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) começará a reforma do elevado, apontada pelo Tribunal do Contas do Distrito Federal (TCDF) como uma obra emergencial. A intervenção mudará o trânsito na saída da Asa Norte, por onde passam diariamente 90 mil veículos.

As três vias da ponte no sentido Plano Piloto–Sobradinho serão inicialmente fechadas. Segundo o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur, o fluxo de veículos será desviado para as novas marginais, que possuem duas faixas cada. A mão oposta será mantida aberta por alguns dias, mas também será bloqueada.

“Nós só poderemos começar a restauração quando tirarmos o trânsito de cima da ponte. É o que vamos fazer na próxima semana”, afirmou o diretor-geral. As obras do Trevo de Triagem Norte (TTN), com a ligação do Torto/Colorado, estão orçadas em R$ 180 milhões.

“Vai ter um momento em que toda a ponte será interditada. Por que não fazemos isso logo no começo? Para não prejudicar o trânsito nessa região”, disse Nacfur. O governo espera entregar a obra completa até o final deste ano. A conservação do elevado também é cobrada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A pressão dos órgãos de controle pela manutenção das “obras de arte viárias” do DF aumentou após o desabamento parcial do viaduto da Galeria dos Estados, em fevereiro de 2018. Além da exigência da fiscalização, o Governo do Distrito Federal quer fazer as obras para reaquecer a construção civil regional, gerando empregos e arrecadação de impostos.

Falta de manutenção

Relatório concluído pelo Tribunal de Contas local (TCDF) no fim de fevereiro de 2019 mostra que, das 20 obras vistoriadas em 2012 com problemas detectados, apenas seis passaram por algum tipo de reparo ou manutenção até junho de 2018. De acordo com o corpo técnico da Corte de Contas, os bens sofreram “pouca ou nenhuma intervenção”.

Estão na lista de estruturas sem reparo o Teatro Nacional Claudio Santoro, o Conjunto Aquático do Complexo Ayrton Senna, o Ginásio Cláudio Coutinho e a Rodoviária do Plano Piloto. Também foram encontrados problemas nas pontes do Bragueto, Costa e Silva, das Garças, no Viaduto do Eixo W sobre a N2, nos elevados do Eixo L da 215/216 Norte e da 203/204 Sul, e na passagem de pedestres subterrânea da DF-002.

Urgência

Os problemas encontrados variam entre desgastes na estrutura, degradação de concreto, trincas e infiltrações, entre outros. A urgência das obras foi apontada em consideração à segurança da população e para evitar que reparos sejam feitos somente em momentos de emergência, quando uma estrutura já está completamente danificada e os custos das obras saem muito mais caros para o erário.

Em 19 de maio, um carro foi atingido por um pedaço da estrutura do viaduto do Setor Policial Sul. Por volta das 14h, um Peugeot branco passava pelo local quando um bloco se soltou e bateu no para-brisa do veículo. O Corpo de Bombeiros foi chamado para atender a ocorrência, mas ninguém ficou ferido.

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