Artistas e políticos lamentam morte de DJ Jamaika: “Descanse em paz”

DJ Jamaika faleceu nesta quinta-feira (23/3), aos 55 anos. Ele lutava havia anos contra um câncer e estava internado no Hospital do Paranoá

atualizado 23/03/2023 10:57

DJ Jamaika posa para foto. Veste camisa preta com os dizeres: "Tô só observando" Reprodução/Redes Sociais

Artistas, fãs e políticos lamentam a morte da lenda do brasiliense DJ Jamaika. O artista faleceu nesta quinta-feira (23/3), aos 55 anos. Ele lutava havia anos contra um câncer e estava internado no Hospital do Paranoá.

A morte foi confirmada por amigos e fãs, que postaram homenagens ao artista nas redes sociais dele. Em seu perfil oficial, nas redes sociais, foi publicada uma nota comentando o falecimento do músico.

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Jefferson da Silva Alves nasceu em Taguatinga em 28 de outubro de 1967, mas começou a carreira em Ceilândia. Pioneiro do Hip Hop Brasiliense, liderou o grupo de rap Álibi com seu irmão, Kabala.


Em nota divulgada nas redes, a Secretaria de Cultura do Distrito Federal lamentou a morte “precoce” do rapper DJ Jamaika, o qual chamou de ícone do hip hop da capital federal. A pasta manifestou “profunda consternação e apoio aos amigos e familiares”.

Homenagens

Outra figura marcante da cena do Hip Hop brasiliense é o rapper Japão, 51, do grupo Viela 17. Em nota, o morador da Ceilândia classificou DJ Jamaika como um dos “pioneiros do Hip Hop brasileiro e nacional” e o seu papel na luta pela valorização e reconhecimento do gênero musical. Veja pronunciamento:

“O DJ Jamaika é um dos principais pioneiros do Hip Hop brasileiro e nacional. É sempre triste quando perdemos alguém que contribuiu tanto para a cultura e a arte em nosso país.
Mas é importante lembrar de sua luta pela valorização e reconhecimento do Hip Hop como uma forma de arte e cultura legítima, e de sua contribuição para a cena musical brasileira.
Que a memória e o legado de Dj Jamaika continuem inspirando novas gerações de artistas e amantes da música no Brasil e no mundo.
Meus sentimentos a Saphira, Adriana e Rivas, todos familiares e fãs e que DEUS possa recebê-lo de braços aberto.”

O DJ Marcus Assis, outra personalidade do rap brasiliense e dono da SmurphieS Disco Club, em Taguatinga, contou que DJ Jamaika era conhecido pelo apelido “Barão” entre os amigos mais íntimos. O artista postou uma homenagem nas redes ao falecido.


O grupo Tribo da Periferia também prestou homenagens ao artista. Pelas redes, afirmou que DJ Jamaika “inspirou gerações” e “criou beats consagrados”.

Zegon, da dupla Tropkillaz, lamentou a morte do artista pelas redes sociais.

Políticos

Políticos da capital federal também prestaram solidariedade ao falecimento de DJ Jamaika. O ex-deputado distrital Leandro Grass (PV) e atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) falou, nas redes sociais, sobre o legado do músico e seu papel como referência para os jovens.

A deputada distrital e ex-deputada federal Paula Belmonte (Cidadania) publicou em suas redes sociais uma nota lamentando a morte do artista, a quem chamou de “grande amigo”.

O deputado distrital Max Maciel (PSol) também lamentou a morte do artista, a quem chamou de “referência do Rap Nacional”.

A deputada distrital Dayse Amarílio (PSB) lamentou a perda para a cena cultural da capital federal, com a morte do artista.

A deputada federal Érika Kokay (PT) reconheceu o papel do artista como “potente agente cultural” e responsável por um grande legado do Hip Hop no DF.


O deputado distrital Ricardo Vale (PT) lamentou a morte do DJ Jamaika e desejou sentimentos à família do artista.

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