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Após sair da prisão, youtuber Klebim desabafa: “Não sou um monstro”

O influenciador digital foi preso no âmbito da operação Huracán, da PCDF, mas acabou liberado na última sexta-feira (25)

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Instagram/Reprodução
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1 de 1 ***foto-klebim-digital-influencer-carros-9 - Foto: Instagram/Reprodução

O influenciador digital Kleber Rodrigues de Moraes, conhecido como Klebim, usou as redes sociais para desabafar neste domingo (27/3). Após deixar a prisão na sexta-feira (25/3), o youtuber afirma que “não é um monstro” e que quer apenas ficar com a família.

Klebim foi preso na última segunda-feira (21/3) no âmbito da operação Huracán, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que apura um esquema de lavagem de dinheiro por meio de sorteios. No entanto, na sexta-feira, decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) liberou Klebim e outros envolvidos.

No desabafo que fez nas redes sociais, o influenciador negou qualquer irregularidade e disse não ser um monstro.

Não tem como dizer que estou bem, meu sonhos foram arrancados de mim, eu não quero aparecer muito por aqui no momento, nunca fiz mal a ninguém e simplesmente vi tudo que conquistei ao longo de 12 anos de trabalho ir embora sem poder fazer nada”, escreveu Kleber.

Veja a publicação:

A operação

As apurações da Operação Huracán apontaram que o influenciador digital utiliza seus perfis nas redes sociais para promover e realizar sorteios de veículos de luxo, com sofisticados sistemas de som e customização. Klebim e outros três alvos foram presos temporariamente pelos crimes de lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

De acordo com as investigações, os sorteios não são autorizados pelos órgãos competentes, e o youtuber não recolhe impostos. Klebim, segundo a polícia, lava o dinheiro dos sorteios com a aquisição de veículos superesportivos, que são registrados em nome de laranjas – incluindo a mãe do influenciador – e empresas de fachada.

Youtuber do DF com 4 mi de seguidores é preso por lavagem de dinheiro

Além de Klebim, foram presos, acusados de integrar o esquema criminoso, Pedro Henrique Barroso Neiva, Vinícius Couto Farago e Alex Bruno da Silva Vale. Todos teriam ajudado a movimentar as rifas clandestinas e auxiliado na entrega dos veículos, por isso recebiam comissões em dinheiro pagas pelo influenciador digital.

A Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da PCDF identificou que o esquema era altamente lucrativo e apurou que os criminosos movimentaram R$ 20 milhões em apenas dois anos. Para se ter ideia do poder de compra de Klebim, a polícia apreendeu uma Lamborghini Huracán e uma Ferrari 458 Spider. Os superesportivos são avaliados em R$ 3 milhões cada.

Veja quem é o influencer Klebim Moraes:

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Rifa clandestina

A rifa clandestina é prática ilegal, de acordo com o Ministério da Economia, órgão responsável por regrar e fiscalizar loterias e jogos de azar no país. Segundo a pasta, ainda que o dinheiro da rifa sirva para bancar projetos de veículos – ou seja, total ou parcialmente direcionado para caridade –, a prática é considerada clandestina e irregular.

A legislação permite sorteios e rifas com venda de cotas apenas para instituições filantrópicas e mediante autorização especial; nesse caso, os sorteios devem ser realizados necessariamente via Loteria Federal. O órgão informa que “a exploração de bingos, loterias e sorteios é atividade ilegal e constitui contravenção penal”, além de consistir em um “serviço público exclusivo da União”.

Por meio de nota, o ministério informa que, se houver comprovação de prejuízos a qualquer participante, poderá ser configurado ilícito penal ou, “no mínimo”, lesão ao consumidor.

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