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Após recomposição salarial, militares do DF pedem novo reajuste

Fórum das associações representativas das forças de segurança militares do DF enviaram carta para o governador Ibaneis Rocha nesta semana

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Brasília(DF), 09/06/2016 - Secretaria de seguranca Pública do DF - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 09/06/2016 - Secretaria de seguranca Pública do DF - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

As forças de segurança militares do Distrito Federal enviaram carta ao governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), nesta semana pedindo uma nova recomposição salarial — segundo o documento, as categorias tiveram último reajuste real apenas em 2013.

Segundo a carta do Fórum das Associações Representativas dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Distrito Federal, a remuneração dos servidores foi corroída pela inflação de 36,21% (medida pelo IPCA), acumulada entre março de 2015 e outubro de 2021.

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Esse corrosão englobaria as recomposições salariais recentes, como as aprovadas no fim de 2020 pela Medida Provisória nº 971, de 25% na Vantagem Pecuniária Especial (VPE) devida a policiais militares e bombeiros do DF, e o aumento linear de 8% para todos os cargos da Polícia Civil do DF (PCDF).

A MP também corrige em 25% a tabela da VPE devida a PMs e bombeiros da ativa, inativos e pensionistas dos ex-territórios do Amapá, de Rondônia e de Roraima.

Para o coordenador do fórum, coronel Mauro Brambilla, a reinvindicação não é um novo aumento. “Queremos recuperação das perdas de 2015 para cá”, defendeu. Sobre o reajuste de 8% autorizado em 2020, houve “bônus de 3% líquido. Desses 8%, 3% foram para compensar as perdas”.

Em relação a novas manifestações, como as do ano passado, o coronel prioriza o diálogo. “Fica ruim a gente ir para manifestação sem oportunidade de diálogo. Estamos seguindo um rito”, comenta.

Ainda no aguardo do encontro com o governador Ibaneis Rocha, Mauro espera a publicação de “uma portaria em torno de 40% de recomposição salarial”.

Reajuste

Os reajustes são pagos desde janeiro de 2020 por força da MP, mas precisavam ser ratificados para que não houvesse perda aos trabalhadores com a aprovação no Congresso e a sanção do presidente. A estimativa é de que o impacto dessa recomposição salarial neste ano fique em pouco mais de R$ 519 milhões para o Distrito Federal, o que engloba servidores aposentados, pensionistas e da ativa.

Pelo texto aprovado, o salário de um agente da Polícia Civil do Distrito Federal, por exemplo, que hoje varia de R$ 8,7 mil a R$ 13,7 mil, vai chegar a algo entre R$ 9,4 mil e R$ 14,8 mil. Delegados, que recebem entre R$ 16,8 mil e R$ 22,8 mil, passarão a ganhar de R$ 18,2 mil a R$ 24,6 mil. No caso dos policiais militares, o piso salta de R$ 5,2 mil para R$ 6,5 mil.

O Metrópoles entrou em contato com as assessorias do governador Ibaneis Rocha, da Secretaria de Economia e da Secretaria de Segurança, que não responderam até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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