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Após Justiça derrubar lockdown, restaurantes querem funcionar até 21h

Setor produtivo comemorou nova decisão da Justiça e prometeu cumprir medidas sanitárias contra a pandemia, mas pleiteia horário estendido

atualizado

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1 de 1 Bar - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

“Dessa vez a Justiça foi rápida”, comemorou o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar-DF), Jael Antônio da Silva, após a Justiça derrubar a volta do lockdown no Distrito Federal. Sem o novo fechamento, o setor da alimentação buscará maior tempo de funcionamento nas noites.

Segundo projeção da Federação do Comércio de Bens e Serviços do DF (Fecomércio-DF), pelo menos 500 estabelecimentos iriam fechar definitivamente na capital caso o lockdown fosse retomado. “Nós tínhamos nos preparado. Feito estoques. A decisão pelo novo lockdown foi totalmente imprudente”, comentou Jael Antônio da Silva.

Com a revogação da liminar, volta a valer o escalonamento das atividades econômicas determinado pelo Governo do Distrito Federal, às quais entraram em vigor na segunda-feira (29/3). O planejamento prevê que bares e restaurantes abram as portas das 11h às 19h.

Agora, esses estabelecimentos vão buscar a flexibilização para a abertura até às 21h, com possibilidade de clientes retirarem refeições pessoalmente após às 19h. “Pelas regras atuais, estamos abertos mesmo só para almoço na verdade. E só com almoço a gente não se sustenta”, ponderou o presidente do Sindhobar.

Medidas sanitárias

Diante da queda do novo lockdown, Jael Antônio da Silva reforçou o compromisso do setor em apoiar as medidas contra a disseminação da pandemia de Covid-19, promovendo o uso de máscara e álcool em gel, assim como evitando aglomerações dentro dos estabelecimentos.

Direito constitucional

O presidente Federação do Comércio de Bens e Serviços do DF (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, também comemorou a decisão da Justiça.

“Eu tinha muita fé que o governador Ibaneis Rocha (MDB) ia conseguir derrubar essa liminar e que o comércio ia continuar funcionando”, agradeceu. Para Aparecido, Ibaneis exerceu seu direito constitucional de gerir o DF.

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