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Após denúncia da Defensoria Pública, GDF admite falhas na Colmeia

Penitenciária Feminina enfrenta superlotação após chegada de mulheres presas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro

atualizado

Reprodução/Google Street View
Colmeia - Metrópoles

Após a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) denunciar irregularidades na Penitenciária Feminina (PFDF), também conhecida como Colmeia, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) admitiu as falhas.

Segundo a Defensoria Pública, a Colmeia está lotada após a chegada das presas pelos atos golpistas de 8 de janeiro, com suposta alimentação inadequada e com poucos vasos sanitários e chuveiros à disposição das mulheres detidas.

“Nas três alas onde estão alocadas as presas pelos atos antidemocráticos o número de chuveiros e vasos sanitários não é o ideal”, afirmou a pasta, em nota enviada ao Metrópoles.

A Seape afirmou que estuda medidas para construção de mais vasos e chuveiros no local. Sobre a alimentação, a secretaria ressaltou que o serviço segue regras contratuais.

A pasta argumentou que tem sempre em vista a alimentação de boa qualidade, respeitando a dignidade da pessoa humana e outras normas de matriz constitucional.

Segundo a Seape, são ofertadas 4 refeições diárias, conforme especificações abaixo:

– Café da manhã: pão com manteiga ou margarina e um achocolatado.
– Almoço: 650 gramas, sendo 150g de proteína, 150g de guarnição, 150g Feijão (90g de grão e 60g de caldo) e 200g de arroz. Os custodiados ainda recebem um suco de caixinha.
– Jantar: 650 gramas, sendo 150g de proteína, 150g de guarnição, 150g Feijão (90g de grão e 60g de caldo) e 200g de arroz.
– Ceia: sanduíche e uma fruta.

 






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