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Amigos viram Gabriel acenando antes de afundar e sumir no Lago Paranoá

Corpo de Bombeiros Militar do DF faz buscas por Luís Gabriel da Silva Oliveira, 27 anos, que caiu de uma embarcação nesse sábado (10/10)

atualizado

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Myke Sena/Especial para o Metrópoles
Bombeiros procuram rapaz de 26 anos que caiu de lancha no Lago Paranoá
1 de 1 Bombeiros procuram rapaz de 26 anos que caiu de lancha no Lago Paranoá - Foto: Myke Sena/Especial para o Metrópoles

“Nós vimos ele caindo”, disse ao Metrópoles um dos amigos de Luís Gabriel da Silva Oliveira, 27 anos, que desapareceu no Lago Paranoá após sofrer queda de uma lancha, no sábado (10/10).

A testemunha, que pediu para não ser identificada, contou que havia aproximadamente 10 pessoas na embarcação no momento em que o jovem caiu.

“A lancha estava puxando dois jet skis. Nós vimos ele caindo, aí gritaram e eu corri para pegar um colete [salva-vidas] e passar para o menino do jet ski. Nisso, disseram que viram ele acenando e depois já não viram mais”, relatou o homem, de 29 anos.

De acordo com ele, logo em seguida, um dos amigos subiu no jet ski e foi procurar Gabriel, mas o rapaz “já tinha afundado”.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) faz busca por Gabriel desde sábado. A procura desse domingo (11/10) foi encerrada às 17h30 e o trabalho deve retornar às 6h desta segunda-feira (12/10).

O amigo do morador de Taguatinga desaparecido esteve no Lago Paranoá, no domingo, para auxiliar os bombeiros nas buscas e reconstituir o percurso feito pela embarcação no dia do acidente.

Ainda segundo a testemunha, os pertences de Gabriel ficaram na lancha após o desaparecimento do jovem. A família agora tenta recuperar os bens.

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Em um vídeo ao qual os bombeiros tiveram acesso, uma mulher aparece filmando a reunião de amigos até que outra grita informando que o rapaz havia caído no lago. “O Gabriel caiu”, avisa. A corporação, porém, não divulgou as imagens.

Irmão de Gabriel, Luciano da Silva Oliveira, 39, acompanha as buscas. Ao Metrópoles, ele disse que a família está muito abalada, mas confia plenamente no trabalho do Corpo de Bombeiros.

Comoção

Ao Metrópoles, uma mulher que estava numa embarcação no Lago Paranoá disse ter visto a movimentação após a queda de Gabriel. Ela e os colegas tentaram ajudar iluminando a água com as luzes da lancha.

“Paramos para ver se precisavam de alguma coisa, pois tínhamos médicos com a gente. Mas os bombeiros já chegaram com a equipe. Percebemos que se tratava de afogamento. Duas meninas que estavam na lancha dele [Gabriel] disseram que havia mais de 15 minutos que ele tinha caído. À medida que mais equipe dos bombeiros se aproximaram, nos afastamos para não atrapalhar”, contou.

Essa testemunha, que também pediu para não ser identificada, filmou o início da busca por Gabriel, ainda no sábado. Confira:

O desaparecimento de Gabriel causou comoção nas redes sociais. “Meu coração tá tão apertado, meu amigo”, postou uma mulher. “Vai dar tudo certo!!!”, comentou um internauta.

Confira alguns comentários:

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Apuração

Um boletim de ocorrência foi registrado na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), que investiga o caso como afogamento. A Guarda Costeira Fluvial da Marinha do Brasil também atua no local.

A Capitania Fluvial de Brasília (CFB), da Marinha do Brasil, informou que instaurou um inquérito para apurar o ocorrido. O órgão vai investigar quantas pessoas estavam na lancha no momento em que Gabriel caiu e “identificar as circunstâncias e responsabilidades”. A embarcação possui lotação para 13 pessoas, incluindo o condutor.

Segundo a Marinha, o piloto da embarcação foi encaminhado à 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) porque se recusou a fazer o teste de alcoolemia, exame que indica consumo de bebida alcoólica. Contudo, de acordo o órgão, a lancha de onde o rapaz caiu está regular na CFB e o piloto possui habilitação válida.

Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou ter ouvido o condutor da lancha, que foi liberado após prestar depoimento na 10ª DP. Além dele, policiais militares, oficiais da Marinha, envolvidos e testemunhas já falaram com a PCDF.

“Tudo está sendo apurado no mesmo inquérito. Todos os envolvidos foram ouvidos. Ninguém foi preso. A 10ª DP está investigando o caso”, informou a corporação.

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