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Amigo que testemunhou morte de locutor em assalto no DF: “Ficou agonizando”

Segundo Fabrício Gomes, 28, que também foi roubado, Carlos Brandão foi morto por demorar a entregar o celular

atualizado

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1 de 1 homem - Foto: Facebook/Reprodução

O locutor Carlos Brandão de Oliveira (foto em destaque), 27 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na frente de uma igreja, em Taguatinga, nas primeiras horas de sexta-feira (1º/1), foi assassinado após demorar a entregar o celular. Segundo Fabrício Gomes, 28, amigo dele que também foi assaltado, os dois passaram a noite de Ano-Novo juntos, comemorando.

Por volta das 5h, eles decidiram descer do apartamento onde estavam e procurar algum comércio que já estivesse aberto, para comprar mais uma caixa de cerveja. “Não achamos nada e decidimos passar na casa onde minha mulher estava. Falei com ela e fomos voltando”, relata.

Conforme conta Fabrício, eles viraram a esquina de uma rua onde ficam vários ônibus estacionados e foram surpreendidos por dois homens armados saindo de trás de um deles. “Falaram para a gente deitar no chão e passar o celular. Eu joguei logo o meu no chão e fiquei parado, mas vi que os outros dois ainda demoraram a entregar”, lembra.

Os assaltantes ficaram impacientes e deram uma coronhada em Carlos, para que ele fosse rápido. Poucos segundos depois, houve o tiro. “Eu só ouvi o assobio e fui olhar. Eles saíram correndo e o Carlos ainda ficou agonizando, mas acabou morrendo depois”, lamenta. O outro amigo também foi atingido no braço.

Carlos trabalhava como locutor na Feira dos Goianos, em Taguatinga, e era ambulante nas horas vagas. De acordo com Fabrício, era uma pessoa muito boa. “Alegre. Passamos a noite juntos, rindo bastante e depois acontece isso”, diz, inconformado.

Família pede ajuda

A família de Carlos precisa de ajuda para conseguir transportar o corpo até o município de Dias d’Ávila, na Bahia. Ele morava sozinho no DF. “Tudo o que sabemos até agora é que foi um assalto”, explica Vera Lúcia Brandão, 39, irmã da vítima.

Os parentes foram pegos de surpresa com a notícia. Sem condições de pagar pelo traslado do cadáver até a cidade onde moram, eles têm pedido ajuda nas redes sociais. “A funerária nos disse que custaria R$ 3,5 mil e não temos esse dinheiro”, comenta.

Quem puder ajudar a família de Carlos a custear os gastos necessários pode entrar em contato com Vera Lúcia, pelo telefone (71) 98275-1513.

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