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Águas Claras está entre as cidades que mais ganharam moradores em 3 anos

Estudo, que abrange os anos de 2015 a 2018, foi apresentado nesta quinta-feira pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan)

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Metrô em Águas Claras
1 de 1 Metrô em Águas Claras - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) apresentou, nesta quinta-feira (5/8), em transmissão ao vivo pelo canal da Codeplan no YouTube, o estudo “Migração Interna no Distrito Federal – 2015 a 2018.”

De acordo com a pesquisa realizada pelo órgão, considerando as pessoas que deixaram a cidade e os que chegaram para morar, Águas Claras, Sobradinho 2 e Riacho Fundo 2 foram as regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal que tiveram maior saldo migratório entre 2015 e 2018 — com diferença positiva de 29.051 pessoas, 18.904 e 16.105, respectivamente.

As cidades que atraíram mais pessoas no período analisado também foram as que apresentaram o maior saldo migratório (pessoas que entraram descontadas as que saíram) de cada uma das regiões. Ou seja, elas não só atraíram moradores, como também não perderam muitos moradores. Águas Claras destacou-se como a localidade de maior saldo migratório positivo, de 18.901 pessoas. Em segundo lugar, Sobradinho 2, com saldo de 17.825, seguido de Riacho Fundo 2, com 12.987.

A maior parte dos imigrantes de Águas Claras saiu do Plano Piloto.

Sobradinho, Plano Piloto e Ceilândia foram as RAs que mais perderam moradores no mesmo período. Sobradinho registrou diminuição de 22.813 moradores; Plano Piloto, de 17.208; e a população de Ceilândia terminou o triênio com 12.987 pessoas a menos.

O percentual de 49% dos imigrantes de 2015 a 2018 eram homens; e 51%, mulheres.  Entre os anos analisados, 49 eram adultos (de 30 a 59 anos); 28,6%, jovens (de 15 a 29); 16,4%, crianças (de 3 a 14 anos); e 5,9% idosos (60 anos ou mais). O perfil dos imigrantes não é de pessoas jovens, dado que a maioria (55%) estava acima dos 30 anos.

O estudo foi feito com o propósito de compreender e quantificar a distribuição populacional interna e conhecer o perfil socioeconômico (sexo, idade, escolaridade, renda) das pessoas que se movimentaram nesse período por região administrativa, o que é fundamental para a formulação de políticas públicas em diferentes áreas — transportes, equipamentos públicos de educação, saúde, cultura, entre outros.

O levantamento foi apresentado pelas pesquisadoras de estudos populacionais da Codeplan Mônica Oliveira Marques França e Júlia Pereira.

O estudo está disponível em: https://bit.ly/3AahZcG. O sumário executivo está disponível em: https://bit.ly/37raCAZ.

A diretora de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, Renata Florentino, participou do evento virtual e comentou a pesquisa.

“O estudo é muito interessante pelo reconhecimento de dinâmicas de aquisição da casa própria, quando as gerações mais novas saem da casa dos pais. Para onde elas vão e em quais condições vão. É um recorte muito interessante do estudo como cultura geral para a população, independentemente dos desdobramentos dele para o poder público e para a iniciativa privada”, pontuou.

Ainda segundo a Codeplan, o levantamento possibilita, também, acompanhar o processo de crescimento populacional das RAs e observar em que direções o DF está se expandido ou retraindo; e, ainda, que o Estado possa planejar de forma mais adequada ao perfil dos migrantes os programas habitacionais e a expansão populacional em cada uma das RAs.

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