Adolescente de 15 anos que esfaqueou policial penal já está nas ruas
Investigação sobre conduta do menor infrator está nas mãos da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Sindicato quer justiça
atualizado
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O adolescente de 15 anos apontado como o autor das 11 facadas desferidas em um policial penal do Distrito Federal, já está nas ruas após ter se apresentado espontaneamente à Polícia Civil. Araújo Lisboa (foto em destaque) foi esfaqueado enquanto caminhava no Setor P Sul, em Ceilândia. O policial foi atacado na noite de sexta-feira (5/3), por volta das 21h.
De acordo com as investigações, o servidor caminhava quando percebeu que o menor se preparava para assaltar uma mulher que carregava uma bolsa. O policial penal deu voz de prisão ao adolescente, que reagiu. Os dois entraram em luta corporal. O garoto sacou uma faca e desferiu vários golpes contra o servidor do sistema penitenciário.
Logo em seguida, Araújo tentou escapar, mas foi perseguido pelo adolescente, que desferiu mais golpes de faca em suas costas. O menor fugiu enquanto o policial penal ficou entre a vida e a morte. Policiais civis identificaram o garoto e foram até a casa dele. Flagraram a mãe do menino lavando as roupas do filho, ainda sujas de sangue.
Adolescente que esfaqueou policial penas já está nas ruas
Reprodução/Arquivo pessoal
Adolescente que esfaqueou policial penas já está nas ruas
Sindicato reclama
Em depoimento prestado na Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II), a mãe do adolescente afirmou que ele teria dito que achou uma faca no chão quando foi agarrado pelo policial penal, e que se defendeu esfaqueando o homem. Investigadores e vítima contestam essa versão, ressaltando que o menor já estava armado com a faca quando pretendia cometer o assalto.
O presidente do Sindicato dos Policiais Penais do DF (Sindpol), Paulo Rogério, afirmou que a entidade acompanha o caso de perto e irá se esforçar para que o crime não fique impune. “Ficamos impressionados com a violência dessa tentativa de homicídio, em que o policial foi brutalmente esfaqueado e deixado no local para morrer. É incompreensível que o autor esteja fora de um centro de internação”, disse.
