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Acusado por latrocínio de mototaxista é condenado a 30 anos de prisão

Além de cumprir pena de 30 anos em regime fechado, José Barros de Sousa deverá indenizar os parentes do mototaxista em R$ 100 mil

atualizado

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Homem preso
1 de 1 Homem preso - Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou José Barros de Sousa (foto em destaque) a 30 anos de prisão pelo crime de latrocínio — roubo seguido de morte — contra o mototaxista Valdeci Borges do Nascimento, no Núcleo Rural Capão Comprido, em São Sebastião.

Além da pena em regime fechado, o acusado deverá indenizar os familiares da vítima em R$ 100 mil por danos morais.

A decisão da Vara Criminal e do Tribunal do Júri de São Sebastião foi divulgada nessa quinta-feira (23/11) e dela cabe recurso. Contudo, José não poderá recorrer em liberdade.

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O crime

Em 1º de agosto último, José havia pedido uma corrida com o mototaxista até um local isolado. Lá, o criminoso deu diversas facadas em Valdeci e agrediu a vítima com um instrumento de madeira, a fim de ficar com a motocicleta dele.

Após o crime, o assassino arrastou o corpo da vítima por 300 metros e fugiu do local com a motocicleta roubada.

Os advogados do réu sustentaram a tese da legítima defesa e pediram que a acusação de latrocínio fosse substituída por uma de lesão corporal seguida de morte — que tem pena mais branda.

Veja imagens de José após a prisão:

Ao julgar o caso, o juiz considerou ter ficado comprovado no processo que José havia dado os golpes que mataram Valdeci. O magistrado descartou a tese de legítima defesa devido às lesões sofridas pela vítima e a pequenas escoriações verificadas no corpo do réu.

A decisão considerou ter havido, no máximo, uma “tentativa frustrada de a vítima se defender das facadas que tomava”. O juiz também argumentou ter havido um ataque repentino contra o mototaxista, que ficou impossibilitado de se defender.

“A prova dos autos […] confere a segurança necessária para concluir que o crime praticado pelo réu foi mesmo de latrocínio”, afirmou.

Investigação

À época do crime, os investigadores conseguiram encontrar o suspeito de cometer o assassinato por meio de informações repassadas por parentes e pessoas próximas a Valdeci.

A equipe da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) encontrou o corpo da vítima às margens de uma estrada, na zona rural da região administrativa.

Além disso, policiais localizaram uma trilha de sangue do local onde teria ocorrido a briga entre o assassino e a Valdeci até o matagal o corpo dele foi deixado.

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