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Acusado de extração ilegal de madeira, chefe da Flona é exonerado

Reportagem do Fantástico, da TV Globo, veiculada no último domingo (27/6), flagrou a retirada irregular de madeira na Floresta Nacional

atualizado

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Divulgação/CBMDF
Incêndio Flona
1 de 1 Incêndio Flona - Foto: Divulgação/CBMDF

Acusado de extração ilegal de madeira, o chefe da Floresta Nacional de Brasília (Flona), Edilson Mendes da Silva, foi exonerado do cargo. A demissão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (30/6), é assinada por Fernando Cesar Lorencini, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Reportagem do Fantástico, da TV Globo, veiculada no último domingo (27/6), flagrou a retirada irregular de madeira da Floresta Nacional de Brasília (Flona), composta por 9,3 mil hectares. O caso foi protocolado no Ministério Público do Distrito Federal Territórios (MPDFT) e no Ministério Público Federal (MPF). De acordo com a apuração, há indícios de extração ilegal.

Conforme mostrou a reportagem, o material retirado da reserva estaria sendo levado para uma madeireira particular. A área onde a extração foi flagrada era de responsabilidade da Proflora. A sociedade de economia mista em processo de liquidação há mais de 27 anos foi criada no DF em 1972, com o objetivo de executar projetos para repor vegetações naturais – posses da Terracap –, além da administração e da exploração de áreas florestadas e reflorestadas.

Os ativos consistem nos maciços (de pinos e eucaliptos), que eram vendidos a companhias de engenharia florestal. Posteriormente, as áreas deviam retornar à Terracap. Parte delas ocupava o local onde hoje é o Jardins Mangueiral e o Jardim Botânico, por exemplo.

Metrópoles já denunciou a situação precária da área e o roubo de madeira na Floresta Nacional de Brasília.

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