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Conheça a história de Chicco Aquino: DJ e produtor de Brasília

O artista por trás de festas como Makossa Baile Black, Tônica, Mistura Fina e Puro Ritmo fala um pouco sobre as profissões

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Hugo Barreto/ Metrópoles
Brasília(DF), 05/08/2018 Festa Tonica  Local: B Hotel Cobertura Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 05/08/2018 Festa Tonica Local: B Hotel Cobertura Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

Nos últimos anos, a cultura de baladas em Brasília cresceu em número de opções e qualidade. Tudo isso graças aos produtores e DJs locais, que desenvolvem novidades durante o ano inteiro e trazem à capital todos os tipos de ritmos e tendências. Um desses empreendedores do entretenimento é Chicco Aquino, idealizador da Tônica, com 4ª edição marcada para este domingo (17/3).

O DJ e produtor também é responsável por eventos famosos, como Makossa Baile Black, Mistura Fina e a Puro Ritmo.

Com mais 15 anos de carreira como DJ e 11 como produtor, Aquino é um dos personagens mais ativos da cena noturna da capital. Em entrevista à coluna, ele contou um pouco sobre como deu impulso à carreira, sobre responsabilidade cultural e retorno gerado pelos projetos.

Sua trajetória na música começou em 1995, quando Aquino tocava baixo na extinta banda Haono Beko. Cinco anos depois, na década de 2000, ele aproveitou a oportunidade para começar a produzir batidas eletrônicas.

Durante toda a sua carreira, o artista sempre teve momentos de atuações diferentes entre as profissões de DJ e produtor de eventos. Em 2003, mergulhou em ambas as áreas. “Eu conciliava a vida de música, de produtor musical e a das minhas primeiras festas incipientes para amigos íntimos”, recorda.

Em 2007, ele começou a trabalhar mais focado na área de produção, estreando na área com a Mistura Fina. No ano seguinte, foi a vez de dar continuidade ao projeto Makossa Baile Black, que já existia desde 2003. No mesmo período, a atividade de DJ começou a crescer.

A música teve relação direta com a carreira e a identidade artística do DJ. Formado em engenharia florestal, Aquino conta que, no período da faculdade, atuava paralelamente em eventos culturais. “Ela [a música] mudou, literalmente, o curso da minha vida”, enfatiza.

Eu tive uma educação musical muito forte em casa e acho que isso foi um despertar silencioso. Esse trabalho me fez enxergar muitos perfis de personas e me envolvi com muitos tipos de pessoas. Passei a ser mais humano e aceitar as diferenças

Chicco Aquino

DJHugo Barreto/ Metrópoles

“Acho que eu faço parte de uma geração”, define Chicco Aquino, ao mencionar outros tantos produtores e artistas da capital. “Represento um pouco dessa cena que estava em Brasília dos anos 1990 para os 2000. Fiz parte como público e, depois, na função de produtor”, complementa.

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Chicco Aquino no B Hotel: sede da festa Tônica

 

Para Aquino, festa significa celebração, um encontro entre as pessoas em um ambiente propício a comemorações. O artista então quis promover isso e, despretensiosamente, começou a produzir baladas sem pensar em um retorno financeiro direto: “Era muito mais realização pessoal”, explica.

Aos poucos, entretanto, a empreitada foi crescendo até se tornar um negócio. Entre 2012 e 2013, foi o boom da carreira. As festas e o número de pessoas envolvidas estavam crescendo, em um período onde o cenário demandava profissionalização.

Cenário brasiliense
Hugo Barreto/ Metrópoles

 

Tanto na função de DJ como na de produtor, Aquino enxerga um crescimento no cenário de festas da cidade. “Antigamente, tinha finais de semana sem nada para fazer, eu vivi isso”, relembra. Com o crescimento gradual do público, o artista enxerga atualmente diversos núcleos profissionais: underground, moda, cena alternativa.

O mérito é dos produtores, das pessoas que colocaram a cara a tapa, que perderam dinheiro e ganharam, que fomentaram a cultura

Chicco Aquino

Ele define o público como cíclico (em uma fase estão a fim de sair, na outra não…) e segmentado. Um dos obstáculos encontrados pelo produtor é a Lei do Silêncio, que, segundo ele, atrapalha a formação e a atuação de músicos, empresários, promoters, fornecedores, entre outros.

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Para 2019, o produtor trabalha na reedição da festa Brasília Underground Music (BUM). O projeto ocorreu uma única vez, em 2012, no autódromo e retorna agora com novidades. A data e o local ainda serão divulgados.

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