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DF sobe 11 posições no ranking de maior crescimento de mortes por Covid-19

Quantidade de óbitos por conta da doença cresceu 60,2% no DF desde o início do mês

atualizado

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Em junho, o Distrito Federal foi a unidade da Federação (UF) que registrou o sétimo maior aumento no número de mortes causadas pela Covid-19 no país. Neste mês, o DF subiu 11 colocações se comparado com maio, quando a capital do Brasil se encontrava na 18ª colocação.

A UF tinha, no primeiro dia de junho, 171 mortes causadas pelo novo coronavírus, mas esse total pulou para 282 no balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (12/06). Os 103 óbitos representam um crescimento de 64,9% antes mesmo da metade do mês.

No período, a incidência de mortes no DF passou de 5,7 a cada 100 mil para 9,4 a cada 100 mil. Os estados que estão na frente do DF são Mato Grosso (165,15%), Piauí (88,7%), Rondônia (86,2%), Sergipe (83,7%), Tocantins (68,4%) e Roraima (65,5%). Os números da Covid-19 são coletados diariamente pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, para alimentar o painel com informações sobre a pandemia.

Apenas nos dias 9, 10 e 11 de junho, o GDF registrou 60 mortes por conta da doença. O DF demorou 20 dias para registrar o mesmo valor desde 29 de março – quando o primeiro óbito em decorrência do novo vírus foi confirmado.

Depois de chegar ao patamar de 120 mortes, foram mais nove dias até as 124, em 6 de maio. Para passar de 180 óbitos, foram oito dias, mesmo período observado para superar a barreira de 240 falecimentos. Caso a média diária continue como vem acontecendo, serão 60 mortes a cada três dias.

O gráfico a seguir mostra a quantidade de novas mortes diárias por Covid-19 registradas no DF desde o primeiro óbito:

Isolamento social no DF

Após dois meses desde o primeiro decreto de isolamento social, Ibaneis decidiu reabrir o comércio de maneira escalonada. O GDF perdeu R$ 2 bilhões de arrecadação após a imposição das medidas restritivas. A volta de um lockdown parcial ou total está condicionada a dois fatores: o crescimento diário de casos e a quantidade disponível de quartos de unidades de terapia intensiva (UTIs).

A taxa de ocupação das UTIs, que até recentemente apresentava índices confortáveis, chegou a 57,80% dos leitos do sistema de saúde público e privado – condição bem mais perto do limite desejado pelas autoridades.

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