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Live com mulheres inspiradoras discute empreendedorismo e carreira

A bombeira Helen Ramalho e a fundadora do instituto Afro Chic, Adriana Ribeiro, falaram sobre os desafios de vencer em diferentes profissões

Fernando Braga/Metrópoles
Elas Fazem Diferenca
1 de 1 Elas Fazem Diferenca - Foto: Fernando Braga/Metrópoles

atualizado

O Metrópoles realizou nesta segunda-feira, 21 de março, uma live com mulheres inspiradoras para discutir empreendedorismo e superação na carreira. O bate-papo, transmitido no Youtube e Facebook do portal, contou com a presença de Helen Ramalho, primeira coronel do Distrito Federal a ocupar o posto mais alto no Corpo de Bombeiros Militar do DF; e de Adriana Ribeiro, fundadora do Instituo Afro Chic.

Empreendedora e pioneira no segmento de salão especializado em cabelos cacheados e crespos, Adriana Ribeiro se tornou uma grande referência no ramo. Entendeu que no cuidar e no gostar do próprio cabelo estava a autenticidade de ser quem ela quiser e inspirar outras mulheres a gostarem e se apropriarem da própria beleza.

“Aos 12 anos, me disseram que não poderia ser aeromoça, que era o que eu sonhava ser, porque era preta e meu cabelo era ruim. Foi, então que comecei a enxergar outras profissões. Com 20 anos, me dei conta que queria elevar a beleza das mulheres afro. Foi aí, que surgiu o salão e o instituto, voltado para a atender e formar profissionais para esse público, pois em 2006 não havia nada parecido no mercado”, relembrou.

Atualmente ela conta com 27 profissionais e uma linha de produtos. Também oferece capacitação para profissionais que desejam atender o público afro do Brasil e do exterior.

“Nos estabelecemos ao passo que a gente consiga se profissionalizar, independentemente do sexo. Temos que passar, todos os dias, por cima de muitas opiniões. Temos um trabalho fundamental, que é a construção da autoestima de nossos clientes. Diferenças (entre homens e mulheres) sempre vai existir, mas acho que o nosso lugar é sempre onde queremos estar”, apontou.

Já Helen Ramalho fez parte da primeira turma dos bombeiros a admitir mulheres em Brasília e compartilhou os muitos desafios de ter que provar capacidade e desempenho na corporação. Ela faz parte da primeira turma a aceitar mulheres dentro do corporação. “Durante os treinamentos, não sabíamos se conseguiríamos fazer as atividades, pois não havia parâmetro. Foi uma responsabilidade enorme, pois se não tivéssemos sucesso, não haveria novos concursos”, recordou.

Ela lembra que conseguiu chegar ao posto de coronel graças à rede de apoio que a ajuda que recebe todos os dias dos familiares. “Quando se divide as tarefas dentro do lar, todos saem ganhando e eu tive isso. Consegui dividir a carga com meu marido. E isso é muito importante, pois ninguém é uma supermulher. Vamos à luta todos os dias. E compartilhar essas responsabilidades é fundamental, pois, quando uma mãe adoece, as consequências disso são severas para toda a família”, disse.

Segundo Helen, vencer os preconceitos foi uma tarefa diária, sobretudo para uma profissão predominantemente masculina. “Tive várias experiências com instrutores que, no fim das tarefas, nos falava: ‘parabéns, não imaginava que você daria conta’. Essa quebra de estereótipos é algo típico de quem desbrava caminhos e vem com o tempo e com a repetição de resultados”, contou.

O bate-papo faz parte do projeto “Mulheres que fazem a diferença“, oferecido pelo Sabin Medicina Diagnóstica, e que reúne histórias de superação e inspiração.

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