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Quais são as vantagens do Brasil para liderar a transição energética?

Em parceria com o MIT, Energy Summit espera reunir 10 mil empreendedores, pesquisadores e outros especialistas em energia e sustentabilidade

Reprodução chelsea/ Unsplash
Fotografia colorida de um telão de energia | Energy Summit
1 de 1 Fotografia colorida de um telão de energia | Energy Summit - Foto: Reprodução chelsea/ Unsplash

atualizado

Em um momento em que o mundo busca por soluções para as mudanças climáticas, o Brasil pode desempenhar um grande papel na transformação energética devido aos recursos naturais disponíveis. Essa é a discussão que o Energy Summit pretende promover, em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), entre os dias 17 e 19 de junho, no Rio de Janeiro – cidade que passou pelo processo do MIT REAP (Programa de Aceleração de Empreendedorismo Regional) e se tornou uma referência em energia e sustentabilidade. 

“Há um consenso de que é necessário descarbonizar, descentralizar, democratizar e digitalizar a energia. Só que você tem muitas rotas possíveis e nenhum lugar para discutir isso. E nossa maior expectativa é que o Energy Summit consiga conectar todo esse debate.”

Hudson Mendonça, CEO do Energy Summit

Durante três dias, a conferência abordará uma ampla gama de conteúdos, incluindo políticas públicas, inovação tecnológica, estratégias de mercado e investimentos em sustentabilidade. Tudo isso em um ambiente colaborativo, com palestras, workshops, painéis de discussão e muito networking. 

O evento reunirá mais de 10 mil pessoas, entre elas representantes de empresas, de governos, de universidades, além de empreendedores e investidores interessados em acompanhar as principais novidades do setor.

“Quando você coloca todo mundo junto para interagir e cria dinâmicas para que essa interação aconteça naturalmente, os negócios vão surgindo e as pesquisas vão nascendo de maneira mais aplicada, e políticas públicas vão sendo desenhadas de uma maneira que sejam mais pragmáticas e estejam mais associadas às demandas de investidores.”

André Miceli, CEO da MIT Technology Review Brasil

Assim, o Energy Summit é uma oportunidade única para todos os interessados ​​no tema se conectarem, colaborarem e impulsionarem mudanças significativas em direção a um futuro mais limpo e sustentável para as gerações futuras.

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Pensando no futuro

Em um paralelo com o começo da democratização da internet, no fim dos anos 1990, o CEO do Energy Summit, Hudson Mendonça, afirma que o congresso pode ser a chave para entender as tendências que cercam o futuro da energia pelos próximos 10 anos.

“O Brasil tem uma vantagem geográfica absurda para transição energética e isso dá uma super vantagem para liderar essa corrida. E podemos escolher qualquer rota possível: se quiser energia solar, tem sol; se quiser ter biomassa, temos a potência agro; temos hidroelétrica; e até é possível descarbonizar o nosso petróleo”, explica Mendonça. 

Além do processo de aceleração, o Rio de Janeiro tem um sistema de grandes empresas, governo, universidades, investidores e startups focados em transição energética, como o MIT Technology Review, que atua no Brasil desde 2020.

Após a finalização do evento, a organização montará um relatório de conclusão dos debates para ser um objeto de estudo. “Teremos objetivos para 10 anos, partindo de conquistas no período de 12 meses. A intenção é que haja uma influência para acelerar e fazer com que cada um dos cinco agentes faça a sua parte”, complementa André Miceli, CEO da MIT Technology Review Brasil.

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Parceria com MIT

A colaboração com o MIT enriquece ainda mais o evento, trazendo insights acadêmicos e práticos para o debate. Professores do MIT conduzirão painéis de conteúdo e masterclasses exclusivas, destacando a aplicação da pesquisa e da tecnologia no avanço da energia sustentável.

“Trazer os professores do MIT para o Brasil faz muita diferença porque as pessoas vão começar a vir até aqui”, aponta o CEO do Energy Summit. Ele completa que o evento é uma continuação do MIT Reap Rio, que quer transformar a cidade em um “Vale do Silício de transição energética”.

Já André Miceli acrescenta que, além de professores, investidores estrangeiros virão ao evento, o que cria mais conexões que “vão gerar frutos”. 

Energy Summit

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Quando: 17 a 19 de junho de 2024
Onde: Rio de Janeiro

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