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DF: programa seleciona ex-presidiários para voltarem a trabalhar

A iniciativa é da startup Grow, que atua em serviços de micromobilidade. Nesta semana, quatro egressos foram contratados

atualizado

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grow21
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A empresa Grow, startup que atua com serviços de micromobilidade na América Latina, passou a oferecer oportunidade de reinserção no mercado de trabalho a egressos do sistema prisional do Distrito Federal.

A Grow é resultado da fusão de duas startups: a Yellow e a Grin. A empresa está no Brasil há cerca de um ano.

Nesta semana, quatro ex-detentos passaram a fazer parte da empresa nas áreas de manutenção, monitoramento e organização de equipamentos nas ruas.

Novas oportunidades ficam disponíveis no site do Instituto Responsa, onde também é possível se inscrever para participar do programa.

A iniciativa é realizada pela Grow em parceria com a ONG Ruas, que trabalha com a capacitação de ex-presidiários para o mercado.

Diálogo facilitado

Ao oferecer trabalho para egressos do sistema prisional, as entidades têm o objetivo de combater o preconceito e inspirar outras empresas a desenvolverem a mesma ideia.

O gerente de comunidades da startup, Johnny William, 34 anos, afirmou que o programa é importante porque os recém-libertados sabem se comunicar com a população periférica, um dos públicos-alvos da empresa.

“A ideia desse projeto é fazer a conexão entre a operação da empresa na rua e as comunidades mais afastadas. Os egressos, geralmente, têm conexões nessas comunidades, o que facilita o diálogo para os modais da empresa chegarem a esses locais”, afirmou Johnny. “A nossa intenção é mostrar que essas pessoas precisam ter oportunidades, apesar dos erros que cometeram”, ressaltou.

A cidade de São Paulo foi pioneira no projeto, que hoje conta com 75 egressos. Johnny afirma que, na capital paulista, a proposta surgiu para atender as região da Faria Lima e da Paulista.

Os quatro ex-detentos contratados fazem o braço da iniciativa recém-chegada a Brasília.

Além dessa ação, o programa RH Social realiza intervenções e rodas de conversa nas comunidades e regiões periféricas, com pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O objetivo é orientar, conscientizar e prevenir atos infracionais.

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