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GDF autoriza concurso com 915 vagas para agente de combate à dengue

Distrito Federal confirmou mais oito mortes por dengue, de uma semana para outra, e chegou a 33 óbitos registrados em 2020

atualizado

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O concurso público para os cargos de agentes de combate à dengue foi autorizado pela Secretaria de Economia do Distrito Federal. A publicação foi feita nesta terça-feira (30/06), no Diário Oficial do DF (DODF). São. 815 vagas de agente de vigilância ambiental em saúde e 100 para agente comunitário de saúde.

O Distrito Federal confirmou mais oito mortes por dengue, de uma semana para outra, e chegou a 33 óbitos registrados em 2020. O boletim da Secretaria de Saúde ainda aponta que já são 39.219 casos suspeitos da doença até 13 de junho de 2020.

O salário para os agentes comunitários em saúde será de R$ 1,7 mil, mais auxílio alimentação de R$ 394,50 e auxílio transporte. Para os agentes de vigilância ambiental, o salário é de R$ 2 mil, com auxílios alimentação e transporte.

Ambos os cargos são da Carreira Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde. O provimento das vagas está condicionado à disponibilidade orçamentária e financeira no exercício. Ficou autorizada a previsão de cadastro reserva igual a 50% do número de vagas autorizadas.

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Segundo a portaria, todos os procedimentos, informações e atos relativos à gestão do concurso são de responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, inclusive após a homologação do resultado final do certame. A banca organizadora ainda será selecionada.

Serviços realizados pelos agentes

Os agentes de vigilância ambiental em saúde, da Secretaria de Saúde, serão lotados na Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) e trabalharão diretamente no combate à dengue em todo DF. Também atuam no controle de roedores, escorpiões, carrapatos, pulgas e pombos, vacina de cães e gatos, no auxílio durante a coleta de exames para diagnóstico de leishmaniose canina e são primordiais na educação ambiental comunitária.

Recorde

As cidades com mais casos de dengue são Ceilândia, com 4.527 ocorrências; Gama, com 4.424; e Santa Maria, com 3.386. Em relação às mortes, o Gama, com oito, é a região administrativa com mais fatalidades.

O boletim da Secretaria de Saúde também apresentou o número de casos de outras doenças transmitidas pelo Aedes. Segundo o levantamento da pasta, são 135 casos da febre chikungunya, 35  de zika e nenhum de febre amarela no DF.

Ceilândia lidera o número de ocorrências das duas doenças. Tem 25 registros de chikungunya e sete do zika.

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