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Confira os concursos adiados pelo Brasil por causa do coronavírus

Para evitar o contágio, diversos certames foram suspensos, dois deles no Distrito Federal: PGDF e PCDF

atualizado

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O avanço do coronavírus no Brasil está fazendo com que, cumprindo determinações dos governos estaduais, diversas organizadoras suspendam provas de concursos públicos para evitar aglomerações de pessoas.

Em São Paulo, por exemplo, o governador João Doria vetou a realização de eventos públicos ou privados que concentrem mais de 500 pessoas. No Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha estipulou um limite ainda menor, proibindo eventos com mais de 100 pessoas. No Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel também entrou com medidas para evitar aglomerações.

Foram providências como essas que suspenderam os concursos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) e da Secretaria de Saúde de São Paulo, entre outros — incluindo a segunda fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Confira a relação completa de provas adiadas:

E agora?

Com a série de suspensões de concursos públicos, muitos candidatos ficaram sem saber o que fazer. Será que vale a pena continuar estudando? Há alguma chance de as seleções serem canceladas?

Filipe Ávila, coordenador de Carreiras Policiais do AlfaCon, afirma que não há possibilidade de cancelamento ou anulação de qualquer edital ou exame programado. “O máximo que pode acontecer são os governos postergarem um exame, uma divulgação de edital, ou interromperem algum trâmite de autorização. Mesmo assim, todos os concursos previstos vão acontecer em algum momento”, explica.

Candidatos que estão acompanhando os desdobramentos da expansão do coronavírus no Brasil podem ficar receosos de continuarem os estudos. Segundo o especialista, neste momento é preciso manter a calma e seguir focado.

“Imprevistos acontecem e todo concurseiro está acostumado a isso. O estudante que souber lidar com a incerteza do momento e aproveitar para revisar as disciplinas que sentir maior dificuldade, estará muito na frente da concorrência”, finaliza Ávila.

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