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Valdemar, do PL, calcula que Bolsonaro se “fortalece” com operação

Depois de a PF chegar a sua casa para fazer buscas, ex-presidente se reuniu com o dono do partido ao qual está filiado

atualizado

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Divulgação/PL
Imagem colorida de Valdemar Costa Neto dando um abraço em Jair Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Valdemar Costa Neto dando um abraço em Jair Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Divulgação/PL

Alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro correu para conversar com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em um encontro ainda pela manhã, na sede do partido, em Brasília.

O ex-presidente, tido como maior ativo eleitoral do partido, aguardou a chegada de Valdemar ao lado dos filhos 01, o senador Flávio Bolsonaro, e 03, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Depois, apareceram o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, o ex-ministro João Roma e o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin.

Quando Valdemar chegou, Bolsonaro explicou que ele poderia ficar tranquilo e reafirmou o que já havia dito antes: que não tem participação alguma na adulteração dos registros de vacina.

O ex-presidente argumentou que não se vacinou e que, por isso, não faria sentido falsear os dados. Disse ainda que, de sua família, apenas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi vacinada, e que a filha do casal, Laura, não tomou o imunizante contra a Covid por orientação médica, porque é alérgica.

Valdemar ouviu com atenção todas as explicações do ex-presidente. A conversa durou menos de meia hora. Ao final, o presidente do PL transmitiu a interlocutores a impressão de que a operação, questionada pela base bolsonarista, tende a fortalecer a imagem de Bolsonaro entre seus apoiadores.

Os apoiadores de Jair Bolsonaro já exploram, especialmente nas redes sociais, a ideia de que ele está sendo “perseguido” pelo governo Lula.

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