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Protagonismo de Janja preocupa o PT, mas ela não se importa

A mulher de Lula, que não gosta de ser chamada de primeira-dama, tem um time de assessores para ajudá-la na posse

atualizado

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Eduardo Carvalho/Brazil Hub
imagem colorida da primeira-dama Janja segurando cartaz
1 de 1 imagem colorida da primeira-dama Janja segurando cartaz - Foto: Eduardo Carvalho/Brazil Hub

A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, será a primeira-dama do Brasil a partir do próximo dia 1º, mas dispensa o “título”. Quem está no entorno da futura família presidencial sabe: ela prefere ser chamada pelo apelido. Nada de primeira-dama.

Janja quer ser protagonista no novo governo, o que, aliás, já há algum tempo preocupa petistas próximos a Lula, que sob reserva se queixam não apenas da maneira como ela controla os compromissos dele, mas também do seu, digamos, excesso de voluntarismo. Nada, porém, que a faça mudar de comportamento. Pelo contrário.

Durante a transição de governo, Janja deixou claro que quer ocupar espaço e influir nas decisões. A ela coube, por exemplo, a organização da posse presidencial, que terá apresentação de diversos artistas que apoiaram o petista na campanha.

A socióloga conta com uma equipe de assessoria para coordenar a organização do evento. Ao todo, sete pessoas a ajudam, incluindo o embaixador Fernando Igreja, chefe do cerimonial, e uma amiga pessoal, Neudicleia Neres de Oliveira. Neudicleia é assessora direta de Janja.

Sobre o que fará após a posse, a mulher de Lula evita falar. Ela não disse ainda se pretende ter um gabinete no Planalto, mas já sinalizou que terá voz ativa no debate e na execução de políticas públicas relacionadas a temas como violência contra a mulher, inclusão e combate à fome e ao racismo.

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