Nomeado por Lula para o comando da Embratur, Marcelo Freixo encontrou por lá uma penca de funcionários que estavam aboletados em cargos por serem simplesmente amigos ou parentes da família Bolsonaro — ou de gente graúda do antigo governo.
Vários foram demitidos. Uma integrante da lista, porém, foi mantida no posto. Gabriela Gracês Braga, secretária da presidência, é prima de ninguém menos que Michelle Bolsonaro. Com ela, Freixo não mexeu e, pelo visto, nem mexerá.
“Isso (o parentesco de Gabriella com Michelle) não altera o trabalho que ela faz”, respondeu ele ao ser indagado pela coluna se tem conhecimento da ligação da secretária com a ex-primeira-dama.
Pouco antes, posando de justo, ele enviou a seguinte mensagem: “Nós demitimos 60 pessoas após uma cuidadosa análise que levou em conta critérios técnicos. Gabriella é secretária e executa suas tarefas de forma correta e eficiente, por isso foi mantida nos quadros da Embratur”.
Gabriella é próxima a Michelle (que a segue nas redes, inclusive) e ganhou o cargo de auxiliar administrativa da presidência da Embratur durante o governo de Jair Bolsonaro.
