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Vilão ou mocinho? Entenda como funciona o anel peniano e como usar

Apesar de ser aliado na hora de prolongar a ereção masculina, o anel peniano pode trazer riscos à saúde do órgão

atualizado

Juan Moyano/Getty Images
Três berinjelas uma ao lado da outra em um fundo laranja - Metrópoles

Um dos primeiros sex toys apresentados para quem está entrando nesse universo é o anel peniano (quem nunca viu o anel de silicone com um minivibrador na ponta que atire a primeira pedra). O acessório promete prolongar o prazer, aumentando o tempo de ereção do homem.

De acordo com o urologista Tiago Serra David, do Hospital Anchieta, o anel pode ser um bom aliado porque, ao fazer uma compressão na base do pênis, limita a saída de sangue da área, o que resulta em mais tempo de ereção.

“A ereção nada mais é que o pênis cheio de sangue. As artérias se dilatam, proporcionando uma maior chegada de sangue ao órgão. Ao mesmo tempo, as veias de saída de sangue ficam comprimidas, diminuindo o fluxo de sangue que sai. Com o anel, a saída de sangue fica ainda menor, o que faz prolongar a rigidez”, explica.

Mas, apesar do sex toy poder ser uma boa solução para o sexo, nem tudo são flores. O médico afirma que existe uma pressão ideal a ser feita na base do pênis para que o resultado seja efetivo, ou o efeito pode acabar sendo o contrário.

“Se você apertar além do necessário, pode bloquear a chegada de sangue ao pênis, o que vai dificultar a ereção”, elucida.

Pênis

Além disso, a depender do excesso de pressão, o acessório pode causar lesões graves no pênis. Ou seja, nada de exageros.

“Se o pênis começar a ficar roxo, por exemplo, pode estar havendo uma isquemia no órgão, que é o fluxo insuficiente de sangue. Isso pode ser muito perigoso”, alerta.






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