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Glamour Garcia revela como superou depressão e diz: “Sofri bastante”

A atriz esteve no Encontro com Fátima Bernardes desta terça-feira (10/09/2019)

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Glamour Garcia
1 de 1 Glamour Garcia - Foto: Reprodução/TV Globo

Brilhando como Britney em A Dona do Pedaço, Glamour Garcia tem feito sucesso na TV, principalmente pelo papel na novela das 21h. Porém, antes de chegar a esse patamar, a atriz passou por maus bocados e chegou a enfrentar uma crise severa de depressão.

No Encontro com Fátima Bernardes desta terça-feira (10/09/2019), em que é comemorado o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, Glamour abriu o coração ao falar sobre a doença. Para ela, o teatro foi a única saída.

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“A gente vive numa sociedade que fica na superfície de tudo. E esse superficial acaba atrapalhando a gente a se aprofundar nos nossos sentimentos. Pensar em depressão, falando de pessoas trans, por exemplo, é um quadro muito abrangente. Muitas pessoas trans desenvolvem depressão pela perseguição sistemática”, começou Glamour.

“Sofri [com depressão], sim, bastante. Mas a minha personalidade e a criação dos meus pais fizeram com que eu perseverasse. A gente tem que lembrar que bullying é um conjunto de ações que acabam culminando em violências sistemáticas”, disse ainda.

“Em muitos momentos, me senti completamente perdida, ausente de tudo isso. Autoestima zero”, declarou Glamour, que discorreu sobre a importância de atuar para conseguir derrotar a depressão.

“O que me trouxe à vida mesmo foi o teatro. Sempre tive quadros de depressão em muitos momentos por isso: pelo bullying, pela perseguição sistemática, as muitas agressões que infelizmente aconteceram. O teatro foi uma possibilidade de não só me desenvolver, mas de ter amor, ter anseio, de estudar, me entregar à vida”, concluiu.

Busque ajuda

Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos ou tentativas de suicídio que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social, porque esse é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto não venha a público com frequência, para o ato não ser estimulado. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida – problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar você. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

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