Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas busca trocar o eleitorado bolsonarista pelo eleitorado do pragmatismo voltado à gestão.
A estratégia tem um por quê. O eleitorado ideológico é volátil: pode dar uma votação estrondosa numa eleição e lhe faltar na seguinte. O outro é mais previsível e fácil de ser mapeado. Se devidamente fidelizado, aumenta a chance de reeleição.
Esse mesmo movimento já foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Eleito vice na chapa do bolsonarista Wilson Witzel, Castro foi reeleito numa campanha sem ataques a Lula e estruturada no mote “pus a casa em ordem”.