metropoles.com

Malafaia elogia escolhas de Bolsonaro na Câmara e Senado: “Pragmático”

“Pela primeira vez Bolsonaro foi pragmático e fez política como político”, disse Silas Malafaia sobre apoios a Hugo Motta e Davi Alcolumbre

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Matheus Veloso/Metrópoles
líderes evangélicos Silas malafaia - Redes fazem Malafaia recuar de usar dízimo ao pagar trio de Bolsonaro
1 de 1 líderes evangélicos Silas malafaia - Redes fazem Malafaia recuar de usar dízimo ao pagar trio de Bolsonaro - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O pastor Silas Malafaia saiu em defesa de Bolsonaro após o ex-presidente apoiar as eleições de Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (União Brasil) para as presidências da Câmara e do Senado. Nas redes, grupos mais ideológicos de direita atacaram Bolsonaro por endossar a candidatura de parlamentares também apoiados pelo governo Lula.

Para Malafaia, que já fez críticas a Bolsonaro por movimentações passadas, o ex-presidente agiu corretamente: “Foi a primeira vez que ele foi pragmático. É a primeira vez que Bolsonaro faz política como político. Agora, tem garoto na direita que parece buscar o suicídio político. O [partido] Novo só teve protagonismo com cargos em comissões importantes, nos últimos anos, porque o PL [sigla de Bolsonaro] abriu espaço para eles”.

Malafaia criticou a candidatura de Marcel Van Hattem (Novo), que não seguiu a orientação de Bolsonaro e lançou seu próprio nome à presidência da Câmara: “Não gosto de radicalismos de nenhum lado. Nem de direita nem de esquerda. Não saber ser político dificulta, inclusive, a discussão sobre a anistia aos manifestantes do 8 de Janeiro”, opinou o pastor.

Malafaia, contudo, ressaltou ter divergências com Davi Alcolumbre, novo chefe do Senado: “Não quero nem conversa com o Alcolumbre. O que ele fez com o André Mendonça no Senado, dificultando a indicação dele ao STF, não se faz. Mas Bolsonaro deu apoio a ele pensando no futuro”.

A aliança com Hugo Motta e Davi Alcolumbre fez com que o PL assumisse a 1ª vice-presidência tanto na Câmara quanto no Senado. O partido de Bolsonaro indicou o deputado Altineu Côrtes e o senador Eduardo Gomes para as funções.

Pragmatismo x ideologia

As eleições no Congresso Nacional evidenciaram o racha na direita entre uma ala considerada pragmática e outra mais ideológica. De um lado, apoiadores de Bolsonaro como Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Fabio Wajngarten e Mario Frias defenderam que a melhor forma de se fortalecer para 2026 seria reforçar a atuação do PL na Câmara e no Senado, passando pelos apoios a Motta e Alcolumbre.

Do outro lado, conservadores como Ricardo Salles e Van Hattem, do Novo, afirmaram que não poderiam compactuar com indicações vindas do Centrão e abraçadas por Lula. O grupo de Bolsonaro acusa esses parlamentares de tentar “jogar para a torcida com objetivos eleitorais”.

Em uma publicação, o ex-ministro Ricardo Salles deu uma estocada em bolsonaristas: “Esses votos [de Van Hattem] efetivamente representam os valores da direita liberal conservadora. Votos que realmente se baseiam em princípios e valores sólidos”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comPaulo Cappelli

Você quer ficar por dentro da coluna Paulo Cappelli e receber notificações em tempo real?