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Clã Bolsonaro negou proximidade com ex-01 da PRF na véspera da prisão

Eduardo e Flávio Bolsonaro negaram proximidade com Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um dia antes da prisão

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Família Bolsonaro PRF Silvinei
1 de 1 Família Bolsonaro PRF Silvinei - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Na véspera da operação que prendeu Silvinei Vasques, a família Bolsonaro negou proximidade com o ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na sessão de ontem da CPMI do 8 de Janeiro, Eduardo e Flávio Bolsonaro negaram suposta relação de amizade com o ex-diretor-geral da PRF preso na manhã de hoje.

Durante os trabalhos da comissão, Eduardo usou o microfone do plenário para acusar o PT de propagar fake news por texto publicado no site do partido em junho. O texto fazia alusão a uma suposta relação de amizade íntima entre Silvinei Vasques e Eduardo e Flávio Bolsonaro.

“Silvinei Vasques cresceu dentro da PRF no governo Bolsonaro” e era “amigo de Eduardo e Flávio Bolsonaro, hospedando os filhos do ex-presidente em Santa Catarina. Também emprestava sua lancha e seu jet ski para os dois passearem e os encontrava no clube de tiro .38”, diz o material no site do PT.

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Ao citar esse trecho, o deputado Eduardo Bolsonaro disse que nunca se hospedou na casa de Silvinei Vasques e tampouco usou lancha ou jet ski do ex-chefe da PRF. Nesse momento, o senador Flávio, que estava na sessão da comissão parlamentar mista, disse: “Eu também não”.  Eduardo solicitou que o caso seja encaminhado aos conselhos de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e do Senado.

“Solicito que sejam adotadas as medidas cabíveis para investigar as informações divulgadas”, afirmou o deputado.

Interferência na eleição

Silvinei Vasques foi preso em Florianópolis, em operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ela faz parte da investigação que apura o uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022.

O ex-chefe da PRF é acusado de ter promovido, no segundo turno das eleições, blitze ostensivas e direcionadas no Nordeste, região em que Lula tinha vantagem sobre Bolsonaro nas pesquisas. A PF instaurou investigação contra ele ainda em novembro do ano passado, após pedido do Ministério Público Federal (MPF).

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