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Chefe de gabinete de Flávio pede que apaguem seu contato do celular

Chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro, coronel Braga Grillo pediu a aliados que apaguem seu número do celular e atualizem contato

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
chefe flávio Bolsonaro celular
1 de 1 chefe flávio Bolsonaro celular - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

Chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro no Senado, Miguel Braga Grillo, conhecido como coronel Braga, pediu aos contatos telefônicos que apaguem o seu número do celular.

“Por favor, apaguem meu contato. Infelizmente, perdi boa parte de meus contatos durante a mudança”, disse a aliados, nesta segunda-feira (5/2), ao fornecer o número novo.

Há uma semana, a Polícia Federal fez operação de busca e apreensão contra o vereador Carlos Bolsonaro, irmão mais novo de Flávio, no âmbito do inquérito que apura a existência de uma suposta “Abin paralela” no governo Bolsonaro. Até mesmo computadores que não pertenciam ao vereador foram apreendidos na casa de veraneio da família em Angra dos Reis.

A investigação apura se a Agência Brasileira de Inteligência teria sido usada para espionar autoridades e “blindar” Flávio.

Jair Bolsonaro, Carlos e Flávio negam qualquer irregularidade.

Na sexta-feira (2/2), a coluna mostrou que o governo federal demitiu Cristiano Ribeiro, agente da Abin que vazou informações sigilosas, em 2020, com o intuito de vincular um outro servidor da agência a Flávio Bolsonaro.

Em que pese a demissão, o servidor apontado por Ribeiro, Marcelo Bormevet, passou a ser investigado no inquérito da “Abin paralela”.

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Homem de confiança

Coronel Braga é coronel-aviador da Força Aérea Brasileira (FAB) e um dos mais próximos aliados do “zero-um”.  Desde 2007, quando Flávio era deputado estadual no Rio de Janeiro, Braga já chefiava o gabinete do parlamentar e chegou a ser um dos vice-presidentes do PSL quando Bolsonaro migrou para a sigla.

Em 2020, a Justiça Federal negou um pedido do Ministério Público para quebrar o sigilo telefônico de coronel Braga no âmbito da investigação que apurou a prática de rachadinha no gabinete de Flávio na Alerj. A quebra havia sido solicitada com base numa acusação de Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado, em entrevista à Folha de S. Paulo.

Ao negar o pedido, o juiz Elder Fernandes, da 10ª Vara Federal Criminal, afirmou não haver indícios de que a narrativa de Paulo Marinho, que acusava Braga de saber com antecedência de operação policial, fosse verdadeira.

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