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Caso Moraes: demora de 5 meses do Itamaraty retarda chegada de vídeo

Itamaraty demorou cinco meses para dar seguimento a acordo de cooperação internacional que aceleraria envio das imagens da agressão a Moraes

atualizado

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Caso Moraes ministro Alexandre de Moraes, do STF
1 de 1 Caso Moraes ministro Alexandre de Moraes, do STF - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Uma demora de cinco meses do Itamaraty acabou prejudicando o envio das imagens do episódio envolvendo o ministro Alexandre de Moraes na Itália. É que, em dezembro de 2022, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Ministério das Relações Exteriores um acordo, chamado Eurojust, que reduz a burocracia e agiliza a troca de informações entre o Ministério Público Federal brasileiro e os seus similares europeus.

A medida formalizaria a inclusão do Brasil na Agência da União Europeia para Cooperação em Justiça Criminal. O Itamaraty, contudo, só repassou o texto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública em maio deste ano. As imagens da suposta agressão sofrida pelo filho de Moraes, no último dia 15, ainda não chegaram ao Brasil justamente porque a questão emperrou no MP italiano.

Após o caso Moraes, o MJ não deve tardar a enviar a proposta do Eurojust ao Congresso, que tem de avalizar o acordo. Enquanto a cooperação não é formalizada, a Polícia Federal tem de aguardar a boa vontade da Justiça e do MP italianos.

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